quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As Férias

Neste início de ano letivo, os alunos voltaram à redação de textos, sendo o tema "As Férias" um dos prediletos; acontecimentos vividos, boa escolha de palavras e alguma imaginação são ingredientes utilizados... e o resultado está à vista...

Umas ótimas férias

Estas férias foram umas férias bem passadas.

Para além dos tempos mortos que passei em casa da minha avó sem fazer nada, fui acampar, fui à praia e fiz muitas viagens (dentro de Portugal).

O campismo foi feito no Parque de Campismo Peneda Gerês, com a minha mãe, os meus primos e uns amigos. Nadamos nas lagoas (de água gelada) e na piscina, e passamos pela aventura de suportar os vizinhos barulhentos. Lá passamos três belos dias e duas noites horríveis de chuva. Foi mesmo esse o motivo que nos levou a partir.

Depois, fui passar férias a Leiria, com o meu pai. Passeios a cavalo, muitos mergulhos, brincadeiras com os meus meios primos e alguns churrascos, assim se passaram dez dias!

De seguida, eu, a minha mãe e a minha avó fomos visitar Rendufinho, a terra onde a minha avó nasceu. Vimos os tios e alguns primos (muitos desconhecidos), que nos saudaram com alegria.

Para além de tudo isto, ainda houve as idas à praia com o meu tio e as visitas a casa da minha melhor amiga.

Para acabar o verão em grande, fui à festa de anos da minha prima Leonor, no final de agosto.

Penso que foram umas boas férias. Gostaria que fossem todas assim!

Carolina Silva 7º E



Uma expedição ao Mundo Selvagem

As minhas férias de Verão de 2011 foram as mais divertidas que eu alguma vez passei…

Nestas grandes férias de Verão, fui à floresta amazónica…

Em primeiro lugar, fui para o aeroporto do Porto, apanhar um avião para o Brasil, Rio de Janeiro…

Quando chegamos, fomos passando de região em região, hotel em hotel, até chegarmos ao ponto de entrada daquela selva enorme e verdejante.

Entramos num jipe, preparados para a grande expedição…No início da viagem, passamos por uma zona em que não havia animais nem plantas. Fiquei indignado! Como poderiam chamar aquilo de floresta? A mim parecia-me mais um deserto!

O nosso guia explicou-nos a todos (estava acompanhado da minha família) que grandes empresas destruíam zonas da floresta para fabricar papel! Mas o pior foi que o guia não parecia desolado, nos seus lábios estava desenhado um sorrisinho de orgulho!

Aborrecido, resolvi sair do jipe… Mas quando saltei do jipe em andamento, fui cair num arbusto… Para meu grande azar, no meio das ramagens existia um ninho de cobra e o animal (réptil) decidiu morder-me!

Perdemos o resto da viagem, pois tive de ir para o hospital. Mas, para minha grande felicidade, o veneno não-mortal da cobra fez-me sonhar com uma Amazónia saudável e pura!

Vamos é ver se conseguimos tornar esse sonho realidade!

Nuno Aguiar 7º D



Um sonho... Lisboa

Poderia ir de férias a locais paradisíacos todos os anos, mas nunca me saberiam tão bem como férias há muito desejadas. Fui finalmente a Lisboa. Deixei de sonhar olhando para a janela, deixei de ver as fotos no computador, deixei de me deslumbrar com essa cidade tão bela nos livros de história, numa abstração total, quase indescritível. Fui lá, a Lisboa, e realizei o meu sonho.

Passaram-se horas, e eu sentada no banco do carro a ver paisagens, placas e áreas de serviço. Placas daquelas horríveis que nos dizem, sem dó nem piedade, quantos mais quilómetros temos de aguentar. E, finalmente, avistei prédios cinzentos sem varandas e as palavras «Lisboa», «Cascais» e «Estoril», na estrada. E para a volta ser maior, ainda visitei Carnaxide (onde está o maravilhoso estúdio da SIC) e Oeiras. Instalei-me no Hotel «Ibis-Sintra», e, depois de me perder duas vezes, lá fui dar à Praça de Espanha. Vi o Marquês de Pombal, o Parque Eduardo VII, o Rossio, o Bairro Alto, o Chiado e o famoso Terreiro do Paço. E também visitei o Cristo Rei – versão Lisboa. Em Sintra, passeei pela Quinta da Regaleira, pelo Palácio da Pena e comprei queijadas, que não comi. Ainda vi Óbidos e jantei no Cascais VillaShopping.

E foram três dias a ser confundida com uma espanhola e a tirar fotos até mais não!

Sofia Maia 7º E



Um dia na minha terra

Lá estava eu, com o meu amigo Vasco, em Vinhais, terra dos meus avós e dos meus pais e, em tempos, habitada também por mim.

Nos primeiros instantes, não sabíamos bem o que fazer, pois a margem de escolha era quase ilimitada. Acabámos por decidir ir jogar futebol com o meu irmão. Fomos jantar e, depois, dirigimo-nos ao café, onde havia muita música e diversão. Como o café estava localizado no centro da vila, mostrei-lhe muito de Vinhais. Por fim, levei-o a conhecer o meu amigo Zé Pedro que mora na residencial Cidadela Transmontana, pois os pais são os donos.

No dia seguinte, o Vasco acordou, como sempre, muito cedo e foi para a sala jogar consola. Quando eu acordei, disse-lhe que havia locais magníficos e deslumbrantes para conhecer, que ele não iria querer perder… Lá fomos nós os dois até à mais alta montanha da região de Vinhais, a ‘’Ciradelha’’. Ele perguntava-me constantemente para quê os calções de banho, eu respondi-lhe levando-o a um lago magnífico rodeado de castanheiros e carvalhos onde habitavam os mais magníficos pintassilgos e se encontravam as mais saborosas castanhas. A água refrescante aliviou-nos, após uma longa caminhada até ao topo da montanha. Dirigíamo-nos agora em direção ao parque biológico de Vinhais, que, em parceria com o parque biológico de Gaia, criou o mais acolhedor espaço possível.

Após o almoço, fomos até às piscinas municipais onde ele conheceu os meus grandes amigos. No culminar do dia, fomos até Espanha que é mesmo ao lado. Mostrei-lhe uma pista de ski que se encontrava encerrada, pois a prática de ski verifica-se no Inverno.

No final de um dia divertido e cansativo, lembrámo-nos que a escola estava à porta e revivemos os bons e os maus momentos que passáramos juntos, no 6ºD.

Guilherme Afonso 7ºD

Algarve

As minhas férias começaram no dia 21 de Junho. Foi uma explosão de alegria da minha parte, quando ouvi a campainha tocar pela última vez no passado ano lectivo.

Passei uma semana em casa, pois o meu pai ainda estava a trabalhar. Mas, na primeira semana de férias do meu pai, as coisas não melhoraram, pois, quando eu acordava, chovia, chovia, e, quando eu tomava o pequeno almoço, chovia, chovia. E assim o dia todo, as gotículas de chuva naquela dança eterna…

Um dia, andava eu com os meus pais no Continente, quando o meu pai se lembrou de irmos para o Algarve fazer férias, mais precisamente para a Quarteira, no hotel Quarteira Sol.

No dia seguinte, de manhã, começámos a percorrer Portugal, de Norte a Sul. Chegados à Quarteira, fomos fazer o check-in no hotel, instalámo-nos no quarto e seguimos para a praia, onde descansámos um pouco. Depois de alguns jogos de cartas, eu fui a correr em direcção à água, que estava gelada. O meu pai chegou ao mar pouco depois e eu perguntei-lhe:

-O que aconteceu à água quentinha do Algarve de que tanto falavas?

Ao que ele respondeu:

-Não sei!

Houve ainda tempo para uma ida ao Aqualand onde me diverti muito.

Assim, acabou essa semana de férias. E, quando vinha no carro, já a entrar no Alentejo, olhei para trás e vi o sol do Algarve como se me estivesse a dizer adeus.

Tiago Silva 7º C