quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os nossos alunos sonharam com... estrelas



«Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas faz-me sonhar», Vincent Van Gogh.
  
Também os nossos alunos sonharam... e escreveram textos, mais ou menos metafóricos, sobre «A estrela que caiu do céu».
 

Um dia, no céu, uma estrelinha andava a passear com a sua família por entre galáxias, cometas e planetas até que viu algo brilhante e dirigiu-se ao foco da luz. Ao aproximar-se, verificou que não se tratava de uma, mas de milhares de luzinhas. Mergulhou a sua mão para agarrar algumas, mas foi puxada para dentro de algo. Quando se apercebeu, já era tarde demais. Tinha sido apanhada numa cintura de asteroides, onde, durante algum tempo, andou à roda como se estivesse numa máquina de lavar, sendo depois projetada a toda a velocidade em direção à Terra.
Por sorte, caiu num parque, mesmo em cima de uns arbustos. Depois de se aperceber do que tinha acontecido, a estrela tentou voltar, em vão, para o seu mundo. Como ainda era pequena e não sabia voar, começou a chorar com medo de nunca mais voltar a casa. Naquele momento, passava o célebre cientista Frank que, ao ouvir um choro baixinho, se aproximou dos arbustos e viu uma pequena estrela. Ele pegou nela amavelmente e perguntou o que se tinha passado. Depois de a ouvir atentamente, o cientista teve uma ideia. Quando a noite chegou, prendeu um foguetão às costas da estrela e acendeu-o. Despediu-se da estrela que lhe agradeceu e observou ao foguetão a descolar em direção ao céu.
Os seus pais ficaram aliviados ao verem que ela estava bem e, assim, a nossa estrelinha aprendeu que nunca se devia afastar da sua família.
Marta Sousa, 8ºA

Da janela do seu quarto, avistava-se um céu maravilhoso com estrelas cintilantes. Maria aproximou-se da janela e viu passar, por escassos segundos, diante dos seus olhos, uma estrela que parecia querer soltar-se de algo, era, de certa forma, estranho.
Enquanto Maria avistava este espetáculo invulgar, mas interessante, do lado oposto da janela, uma pequena estrela lutava pela sua liberdade contra a corrente fria da noite, enquanto uma amiga lhe dizia que o seu lugar era ao lado de todas aquelas iguais a ela, lá em cima, e não cá em baixo, perto de diversos perigos. Mesmo assim, a estrela não vacilou, e a amiga, cansada de tentar avisá-la dos perigos que ia correr, despediu-se dela e partiu em direção ao Norte, deixando-a na varanda de Maria.
Vendo tudo o que se passara, Maria, sem pensar duas vezes, pegou num pequeno frasco, abriu-o e caminhou lentamente até à estrela em passos silenciosos, até a prender. A estrela olhou em volta, tentando descobrir uma saída, mas esta não apareceu. Passaram dias e noites até que, por descuido de Maria, a tampa encontrava-se mal fechada, sendo assim, a estrela saiu, foi até à varanda que estava aberta e chamou a sua amiga corrente.
Esta aproximou-se da amiga, percebendo o seu arrependimento e ajudou-a, como esta lhe tinha pedido.
Devemos sempre dar ouvidos àqueles que gostam de nós, pois são eles que melhor nos aconselham.  
Leonor Brandão, 8ºE


Em tempos longínquos, existia um reino que nunca dormia. Lá, viviam as mais abastadas e brilhantes famílias. Neste reino de nome Efémera, vivia também uma linda rapariga. Esta chamava-se Sara e, durante toda a sua vida, tinha sido educada para ser a melhor em tudo o que participava. Havia ganho múltiplos prémios, relacionados com as letras e a matemática, mas não eram essas as suas verdadeiras paixões. Sara sonhava ser atriz. Era a representar que ela se sentia bem e feliz.
Quando cresceu, decidiu que queria abandonar Efémera e explorar outros reinos, convencida de que ia ser a melhor e mais respeitada artista de todo o universo.
Depois de muito viajar e conhecer, ela finalmente conseguiu… Tornou-se a atriz mais requisitada para os espetáculos mais nobres, aos quais assistiam as mais importantes pessoas de todos os reinos.
Certo dia, foi anunciado que iria haver uma grande peça, para a qual estavam convidados os reis de Efémera. A jovem atriz pensou logo que iria ser a protagonista deste espetáculo, devido ao facto dos monarcas do seu reino natal estarem de relações cortadas com estes reis. Mas viria a ficar desiludida ao perceber que era Ana, uma pequena jovem, quem ficaria com o papel. Irritada, sabotou a peça de teatro, que viria a realizar-se um mês depois, o que fez com que fosse expulsa e humilhada em público.
Sozinha e arrependida, Sara percebeu que fora demasiado ambiciosa e gananciosa e que isso a prejudicara e acabara com o seu maior sonho, ser atriz.
Rita Horta, 8º E

Era uma vez, um camponês chamado Pedro. Este rapaz trabalhava todos os dias, do nascer ao pôr do sol. Mas ele só desejava uma coisa, ser rico e viver como aqueles que lhe vinham cobrar impostos.
Numa noite, Pedro soube que iria suceder uma chuva de estrelas, então, esperou na janela do seu humilde quarto que a chuva começasse. Não demorou muito para que aparecesse a primeira, ansioso, Pedro pediu um desejo. Ele queria ser rico. Assim foi.
Na manhã seguinte, Pedro fazia parte da alta sociedade, por isso fez a sua mala e retirou-se para a cidade, despedindo-se alegremente dos seus amigos. Pedro não sabia o que fazer a todo aquele dinheiro, então pensou e pensou e decidiu construir um castelo muito grande para intimidar todos os outros “ricos”. De seguida, mandou construir uma carroça em ouro e preparar um enorme banquete no seu novo castelo. Os cozinheiros viriam dos melhores países em termos de gastronomia. Não tardou muito que a notícia chegasse à sua aldeia e que todos os seus amigos soubessem e, entusiasmados, aparecessem no castelo de Pedro. Indignado por pessoas da ralé quererem ir ao seu banquete, este expulsou-as. Depois desse dia, Pedro teve de gastar todo aquele ouro que lhe fora concebido de mão beijada e, como já não tinha riqueza, os homens ricos afastaram-se dele. Pedro estava sozinho e faminto, sem nada.
Foi quando se lembrou de pedir ajuda aos seus amigos do campo, e estes de bom coração lá o receberam, mas disseram-lhe que quem tudo queria, tudo perdia.
                                                                                   Álvara Couto, 8 ºE

Era uma vez uma estrela que não gostava do Céu, queria vir cá para baixo, para a terra, ver de perto as igrejas, as casas, o mar, as pontes e fazer novos amigos. Então, foi ter com o pai de todas as estrelas, o Sol, e pediu para ir viver onde viviam as pessoas.
O Sol não sabia o que fazer, pois, por um lado, ela era muito pequena… por outro, todas as estrelas tinham o direito de tomar as suas próprias decisões. Então, decidiu dar-lhe uma oportunidade, teria trinta dias na terra e se entretanto quisesse continuar lá, ninguém a impediria de o fazer.          
Assim dito, assim feito. A estrela, então, muito feliz, “ caiu do Céu”. Para ela, tudo era um mundo novo. Tantas pessoas distintas, tantos carros, tanto barulho, tudo era diferente daquilo a que estava habituada.
No entanto, enquanto observava aquela visão, foi atropelada por um carro e ficou ali, sem se conseguir mexer, e assim continuou durante vários dias até que um menino de sete anos a viu e pegou nela com todo o cuidado possível. A estrela ficou com medo: O que iria agora acontecer? – interrogava– se ela com angústia.
João levou-a para casa e cuidou dela com todo amor e carinho.
Ao trigésimo dia, a estrela tinha tomado uma decisão: regressaria ao Céu, a sua casa, a sua verdadeira casa. Quando a noite caiu e todos estavam a dormir, a estrela subiu ao Céu, onde todas as estrelas a esperavam.
Moral da história: Por vezes, a curiosidade leva-nos a correr riscos desnecessários. A estrela ia perdendo a vida por querer conhecer um mundo que não era o seu.               
                                                                                                          Rita Makrilou, 8ºE

Era uma vez uma estrela que adorava andar pelo céu. Essa estrela era muito brilhante e feliz, pois dava-se muito bem com as outras estrelas.
Num dia de lua cheia, andava ela a passear pelo céu estrelado, quando se colocou na trajetória de um meteorito em queda para a Terra. A estrela, não se apercebendo do seu erro, foi atingida pelo meteorito, que a empurrou para a Terra. Antes de entrar na órbita terrestre, puxou uma estrela sua amiga, para não ir sozinha para um mundo que ela desconhecia. Caíram ao lado de uma casa, onde vivia um rapaz muito simpático, que as acolheu, sem contar aos pais.
No dia seguinte, este rapaz ia contar aos amigos que possuía duas estrelas, mas estas, antecipando-se, pediram-lhe que apenas contasse a quem tivesse a certeza que não contaria a mais ninguém e que pudesse ajudá-las a voltar para a sua “casa”. Este revelou o seu segredo ao seu melhor amigo, que era dono de um circo.
No outro dia, logo de manhã, o rapaz pediu ao seu amigo se podiam utilizar o canhão do avô do circo. Contaram tudo ao avô que colocou as estrelas no canhão, fazendo com que elas conseguissem regressar ao céu, de onde passaram a iluminar, todas as noites, as casas dos rapazes que lhes foram tão prestáveis, simpáticos e amigos.
Tiago Loureiro, 8ºC      

Era uma vez um reino, Tiber. Era um reino fértil, produtivo, governado por uma rainha cujo coração carregava, talvez, a maior dor do reino. Seu nome era Diant, a rainha feiticeira. Ela apaixonara-se por um príncipe, mas este fora morto pelos reis quando eles descobriram. E, por raiva, ela matou-os também e, sem hipóteses de fugir, subiu ao trono.
Ora, um dia, o reino foi atacado pelas Tropas do Norte, um exército de soldados de porcelana. Depois de levar o reino à miséria, Diant venceu-os, mas o reino estava fraco e a rainha preparou as suas tropas e conquistou o reino seguinte. E o próximo, e o outro, até o seu reino renascer do novo em glória. Era, naquele momento, vizinha do reino onde vivia a sua mãe, que lhe apresentara o príncipe, sabendo que os reis não aprovariam a relação, que ele seria morto e que Diant agiria como agiu, subiria ao trono e seria rainha. Possuída pela raiva, ela conquistou o reino da mãe, mas esta fugiu. O ódio era demasiado, a dor arranhava-
-lhe o coração e, nos anos seguintes, ela perseguiu a mãe até o reino ficar em cinzas. Já sem forças, Diant veio a ser vencida anos depois. «E assim o ódio te venceu, feiticeira!», foram as últimas palavras que ouviu do seu povo.
Moral da história: a ambição movida pelo ódio e pela vingança causa sempre o sofrimento de muitos inocentes e nunca traz felicidade.
Sofia Magalhães, 8ºE

Num dia quente de Verão, já à tardinha, caiu uma estrela do céu em Leirós, mais propriamente, na sala onde eu via televisão.
Observei atentamente o calhau que, por poucos centímetros, não me arrancou a cabeça. Parecia feito de pedra, mas tinha um brilho metálico semelhante ao das panelas de cozinha. Não me atrevi sequer a aproximar-me, devido ao meu medo e ao facto de aquilo estar a ferver.
Sabendo disto, os cientistas da NASA, que queriam descobrir os segredos do mundo daquela pedra, os militares do exército, que pretendiam descobrir uma arma para juntar ao seu arsenal, e mesmo alguns curiosos, que afirmavam ter visto três ou quatro extraterrestres no telhado da minha casa, partiram todos rumo ao meu portão para perceber o que constituía aquele objeto voador identificado como um pedregulho.
A campainha da minha casa não parou de tocar durante umas boas horas e já havia dezenas de coscuvilheiros acampados no meu jardim (tinham conseguido saltar o muro).
 Mas a estratégia dos cientistas e dos militares foi bem diferente, decidiram utilizar o teletransporte para viajarem para a minha sala.
 E foi aqui que começou a verdadeira confusão- um diretor da NASA queria estudar o calhau, enquanto que um general queria destruí-lo porque achava que os extraterrestres queriam aniquilar a raça humana – e houve mesmo pancadaria.
Para acabar com esta palhaçada toda, eu peguei num martelo e abri aquela pedra misteriosa. Não estava nada lá dentro! Era apenas um meteoro normal que havia caído na Terra.
 O diretor e o general apressaram-se a fazer as pazes e a minha mãe fez uma fogueira no jardim para nos juntarmos todos à sua volta e comermos um bom lanche.
                                                                                                                                              Tiago Silva, 8º C

Era uma vez uma pequena estrela chamada Rubi que brilhava mais do que o Sol e que, como muitas outras da sua espécie, vivia em paz com o Universo. A sua paz era grande, tão grande que nem um único som perturbador era ouvido na sua terra.
Certo dia, o Sol, arrogante como era, provocou a sua serenidade e insinuou repetidamente que era capaz de brilhar mais do que ela. Rubi sentiu-se insultada e desafiou o Sol para um concurso: o que mais brilhasse, ganhava.
Juntaram-se as estrelas todas para ver a demonstração arrogante de Rubi. O Senhor do Universo, a maior estrela existente, castigou-a por tal atitude, mandando-a para um local remoto e longínquo de casa chamado “Terra”, transformando-a numa pequena luz amarela sem um brilho muito intenso.
Rubi, escondida entre arbustos e ervas daninhas, foi encontrada por um estranho ser de duas pernas, habitante da Terra, com um nome fora do vulgar e difícil de pronunciar. O estranho homem ficou fascinado com o seu brilho natural e levou-a para o seu lar, onde, curiosamente, tentou falar com ela.
- Quem és tu, pequena estrela?
- Eu, ser estranho, sou Rubi, outrora a estrela mais brilhante de todas, mandada para este local nos confins do Universo pela minha arrogância. Estou muito arrependida e penso que, pelas minhas atitudes, nunca mais vou iluminar nada…
O homem apiedou-se da pobre estrela e, inspirado nela, criou um dispositivo chamado lâmpada, para que ela pudesse iluminar as casas e o mundo.
A partir daí, Rubi elegeu a humildade como a sua maior qualidade!
Cláudia Ribeiro, 8º A

Numa segunda-feira chuvosa, Miguel, um menino de treze anos, acordou, contrariado e mal disposto, para ir para a escola. Esta sua atitude devia-se ao facto de ele ser maltratado pelos seus “amigos”. Todos os dias o obrigavam a fazer-lhes os trabalhos de casa (dado ele ser inteligente), a dar-lhes o dinheiro do seu almoço, entre outras atitudes tão típicas do nosso Mundo. O que o Miguel não sabia era que ele jamais iria esquecer aquela segunda-feira.
Ao entrar na sala de aula, vislumbrou um rosto novo, lindo como o sol. Ele nunca tinha visto ninguém assim! Era uma nova aluna chegada da Inglaterra que se chamava Samantha. Tinha os cabelos longos e ruivos, sardas na face e era muito pequenina. Ela sentou-se à sua beira, pois era o único lugar vago na sala. No intervalo, estavam os dois a conversar, quando, de repente, os agressores vieram buscá-lo e bateram-lhe até ele sangrar.
Samantha, ao presenciar este episódio, correu logo em seu auxílio. Levou-o à enfermaria, onde cuidou dele. Ela questionou-o sobre a razão daquela agressão e Miguel explicou-lhe que desconhecia o motivo, mas que aquelas atitudes estavam a afetá-lo a todos os níveis. Esta sua nova amiga aconselhou-o a não ter medo de dizer não e a procurar ajuda.
Nas semanas seguintes, Samantha foi ajudando Miguel a denunciar os agressores, que acabaram por ser expulsos e foi com ele a todas as sessões com o psicólogo. E, assim, se tornaram os melhores amigos.
Ainda hoje, Miguel diz aos filhos: “Ela foi e sempre será a minha estrela que caiu do céu.”
Todos nós precisamos de ter força e lutar pelo que acreditamos e, mais cedo ou mais tarde, todos nós encontraremos a nossa “estrela.”
Sofia Silva, 8ºA

Há muito tempo atrás, em Espanha, reinava um homem que se dava pelo nome de Reginaldo. Ele era alto, magro e os seus olhos tinham a cor da esmeralda, e eram mais brilhantes do que o próprio sol.
Reginaldo parecia um rei perfeito, mas existia um problema, ele era um homem avarento e julgava-se superior a tudo e todos, pois existia uma profecia que anunciava que ele seria o tão esperado Messias: quando este era pequeno, fora entregue à rainha por uma estrela que havia caído do céu estrelado, para proclamar o Messias.
Certo dia, durante o seu passeio real noturno, foi apanhado desprevenido por um grandioso leão branco. O rei chorou, rezou e até implorou ao animal que o largasse. Então, este disse que o faria com uma condição, ele queria que Reginaldo elegesse alguém para o substituir como “homem prodígio”; Reginaldo pensou muito e acabou por aceitar.
Seguiram-se muitas “audições” e o rei escolheu Alberto (um homem pobre, com seis filhos para sustentar) como novo “prometido dos céus”.
Quando regressaram a terra segura, Reginaldo foi levado à forca por ter atormentado o seu povo durante tantos anos.
A mensagem que esta história nos transmite é que não vale de nada ser ganancioso, porque, quando necessitamos verdadeiramente de algo, ninguém terá piedade de nós.
                                                                                  Mariana Lima, 8ºD

Num dia de verão, o famoso aventureiro e estrela de cinema Ethan Roarke decidiu fazer uma viagem em família, com a sua mulher, Nora, e a sua filha, Lisa. Pesquisou algumas informações online e escolheu visitar um local na Oceânia, as Ilhas Salomão. Toda a gente adorou!
Foram até ao aeroporto de Nova Iorque no dia seguinte, para apanhar o jato privado de Ethan. Pouco depois de terem descolado, ocorreu um grande problema: o combustível tinha acabado, pois tinham-se esquecido de reabastecer. Começaram a despenhar-se, mas o piloto conseguiu fazer uma aterragem segura numa ilha deserta no meio do oceano. Os botões estavam quase todos lassos de tanto o piloto lhes carregar.
Agora, a família Roarke tinha de encontrar maneira de sair daquela ilha desabitada. Fizeram uma reunião, mas não chegaram a acordo: Ethan queria fazer uma jangada; Nora queria pedir ajuda; Lisa pretendia construir uma pequena habitação para lá dormir. Não havendo consenso, cada um fez o que achou melhor, mas não correu bem: Lisa, de apenas onze anos, não conseguia transportar os troncos necessários para a construção da casa; Nora também tinha problemas, pois ninguém passava por lá; Ethan simplesmente não podia terminar sozinho. Fizeram nova reunião de família e decidiram construir uma jangada, concluída com sucesso.
Assim, a família Roarke aprendeu que, para o bem comum, era melhor trabalharem juntos do que individualmente.
Luís Miguel Ribeiro, 8ºE





Há muito tempo atrás, num planeta muito distante do planeta Terra, para lá da nossa galáxia, para além de tudo o que se pode imaginar, tomava lugar um planeta muito esbelto. Um reino de alegria e paz, onde predominava a esperança e onde todos veneravam a sua fonte de luz, a estrela Polaris. Aqueles seres tão pequenos e peludos só tinham luz com ela, porém, um dia, algo de muito devastador aconteceu.
Um asteroide vindo do espaço embateu velozmente na estrela e esta caiu do céu. Foi o desastre total, não havia luz e ninguém sabia o que fazer, nem o presidente encontrava uma solução viável. A única pessoa que conseguiria pôr a estrela a brilhar no céu era Gaspar, o indivíduo mais terrível daquele planeta. Este ofereceu a sua ajuda aos cidadãos, mas estes não aceitaram e ainda o repugnaram. Consequentemente, Gaspar roubou a estrela e enclausurou-a.
O planeta estava de pernas para o ar e todos estavam agoniados com a falta de luz, até que pensaram bem na falta que a estrela lhes fazia e na ajuda preciosa que Gaspar lhes poderia prestar. Decidiram, então, aceitar a oferta e foram implorar-lhe que os ajudasse, mas este queria algo em troca: poder ser amigo de todos e ser uma pessoa melhor. Nessa mesma manhã, todos juntos, incluindo Gaspar, ajudaram a disparar a estrela para o céu e a luz voltou a reinar por todo o planeta.
Todos compreenderam que deviam aceitar auxílio quando precisassem, fosse de quem fosse, e Gaspar passou a ser uma pessoa melhor, convivendo com todos, desaparecendo assim o lado negro do planeta, com a cintilante luz de Polaris.
  Ricardo Silva, 8º A