«Não
tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas faz-me sonhar»,
Vincent Van Gogh.
Também
os nossos alunos sonharam... e escreveram textos, mais ou menos metafóricos,
sobre «A estrela que caiu do céu».
Um dia, no céu, uma estrelinha andava a passear com a sua
família por entre galáxias, cometas e planetas até que viu algo brilhante e
dirigiu-se ao foco da luz. Ao aproximar-se, verificou que não se tratava de
uma, mas de milhares de luzinhas. Mergulhou a sua mão para agarrar algumas, mas
foi puxada para dentro de algo. Quando se apercebeu, já era tarde demais. Tinha
sido apanhada numa cintura de asteroides, onde, durante algum tempo, andou à
roda como se estivesse numa máquina de lavar, sendo depois projetada a toda a
velocidade em direção à Terra.
Por sorte, caiu num parque, mesmo em cima de uns arbustos.
Depois de se aperceber do que tinha acontecido, a estrela tentou voltar, em
vão, para o seu mundo. Como ainda era pequena e não sabia voar, começou a
chorar com medo de nunca mais voltar a casa. Naquele momento, passava o célebre
cientista Frank que, ao ouvir um choro baixinho, se aproximou dos arbustos e
viu uma pequena estrela. Ele pegou nela amavelmente e perguntou o que se tinha
passado. Depois de a ouvir atentamente, o cientista teve uma ideia. Quando a
noite chegou, prendeu um foguetão às costas da estrela e acendeu-o. Despediu-se
da estrela que lhe agradeceu e observou ao foguetão a descolar em direção ao
céu.
Os seus pais ficaram aliviados ao verem que ela estava bem
e, assim, a nossa estrelinha aprendeu que nunca se devia afastar da sua
família.
Marta Sousa, 8ºA
Da janela do seu quarto, avistava-se um céu maravilhoso com
estrelas cintilantes. Maria aproximou-se da janela e viu passar, por escassos
segundos, diante dos seus olhos, uma estrela que parecia querer soltar-se de
algo, era, de certa forma, estranho.
Enquanto Maria avistava este espetáculo invulgar, mas
interessante, do lado oposto da janela, uma pequena estrela lutava pela sua
liberdade contra a corrente fria da noite, enquanto uma amiga lhe dizia que o
seu lugar era ao lado de todas aquelas iguais a ela, lá em cima, e não cá em
baixo, perto de diversos perigos. Mesmo assim, a estrela não vacilou, e a
amiga, cansada de tentar avisá-la dos perigos que ia correr, despediu-se dela e
partiu em direção ao Norte, deixando-a na varanda de Maria.
Vendo tudo o que se passara, Maria, sem pensar duas vezes,
pegou num pequeno frasco, abriu-o e caminhou lentamente até à estrela em passos
silenciosos, até a prender. A estrela olhou em volta, tentando descobrir uma
saída, mas esta não apareceu. Passaram dias e noites até que, por descuido de
Maria, a tampa encontrava-se mal fechada, sendo assim, a estrela saiu, foi até
à varanda que estava aberta e chamou a sua amiga corrente.
Esta aproximou-se da amiga, percebendo o seu arrependimento
e ajudou-a, como esta lhe tinha pedido.
Devemos sempre dar ouvidos àqueles
que gostam de nós, pois são eles que melhor nos aconselham.
Leonor
Brandão, 8ºE
Em tempos longínquos, existia um reino que nunca dormia. Lá, viviam as
mais abastadas e brilhantes famílias. Neste reino de nome Efémera, vivia também
uma linda rapariga. Esta chamava-se Sara e, durante toda a sua vida, tinha sido
educada para ser a melhor em tudo o que participava. Havia ganho múltiplos
prémios, relacionados com as letras e a matemática, mas não eram essas as suas
verdadeiras paixões. Sara sonhava ser atriz. Era a representar que ela se
sentia bem e feliz.
Quando cresceu, decidiu que queria abandonar Efémera e explorar outros
reinos, convencida de que ia ser a melhor e mais respeitada artista de todo o
universo.
Depois de muito viajar e conhecer, ela finalmente conseguiu… Tornou-se a
atriz mais requisitada para os espetáculos mais nobres, aos quais assistiam as
mais importantes pessoas de todos os reinos.
Certo dia, foi anunciado que iria haver uma grande peça, para a qual
estavam convidados os reis de Efémera. A jovem atriz pensou logo que iria ser a
protagonista deste espetáculo, devido ao facto dos monarcas do seu reino natal
estarem de relações cortadas com estes reis. Mas viria a ficar desiludida ao
perceber que era Ana, uma pequena jovem, quem ficaria com o papel. Irritada,
sabotou a peça de teatro, que viria a realizar-se um mês depois, o que fez com
que fosse expulsa e humilhada em público.
Sozinha e arrependida, Sara percebeu que fora demasiado ambiciosa e
gananciosa e que isso a prejudicara e acabara com o seu maior sonho, ser atriz.
Rita Horta, 8º E
Era uma vez, um camponês
chamado Pedro. Este rapaz trabalhava todos os dias, do nascer ao pôr do sol.
Mas ele só desejava uma coisa, ser rico e viver como aqueles que lhe vinham
cobrar impostos.
Numa noite, Pedro soube
que iria suceder uma chuva de estrelas, então, esperou na janela do seu humilde
quarto que a chuva começasse. Não demorou muito para que aparecesse a primeira,
ansioso, Pedro pediu um desejo. Ele queria ser rico. Assim foi.
Na manhã seguinte, Pedro
fazia parte da alta sociedade, por isso fez a sua mala e retirou-se para a
cidade, despedindo-se alegremente dos seus amigos. Pedro não sabia o que fazer
a todo aquele dinheiro, então pensou e pensou e decidiu construir um castelo
muito grande para intimidar todos os outros “ricos”. De seguida, mandou construir
uma carroça em ouro e preparar um enorme banquete no seu novo castelo. Os
cozinheiros viriam dos melhores países em termos de gastronomia. Não tardou
muito que a notícia chegasse à sua aldeia e que todos os seus amigos soubessem
e, entusiasmados, aparecessem no castelo de Pedro. Indignado por pessoas da
ralé quererem ir ao seu banquete, este expulsou-as. Depois desse dia, Pedro
teve de gastar todo aquele ouro que lhe fora concebido de mão beijada e, como
já não tinha riqueza, os homens ricos afastaram-se dele. Pedro estava sozinho e
faminto, sem nada.
Foi quando se lembrou de
pedir ajuda aos seus amigos do campo, e estes de bom coração lá o receberam,
mas disseram-lhe que quem tudo queria, tudo perdia.
Álvara
Couto, 8 ºE
Era uma vez uma estrela
que não gostava do Céu, queria vir cá para baixo, para a terra, ver de perto as
igrejas, as casas, o mar, as pontes e fazer novos amigos. Então, foi ter com o
pai de todas as estrelas, o Sol, e pediu para ir viver onde viviam as pessoas.
O Sol não sabia o que fazer,
pois, por um lado, ela era muito pequena… por outro, todas as estrelas tinham o
direito de tomar as suas próprias decisões. Então, decidiu dar-lhe uma
oportunidade, teria trinta dias na terra e se entretanto quisesse continuar lá,
ninguém a impediria de o fazer.
Assim dito, assim feito.
A estrela, então, muito feliz, “ caiu do Céu”. Para ela, tudo era um mundo
novo. Tantas pessoas distintas, tantos carros, tanto barulho, tudo era
diferente daquilo a que estava habituada.
No entanto, enquanto
observava aquela visão, foi atropelada por um carro e ficou ali, sem se
conseguir mexer, e assim continuou durante vários dias até que um menino de
sete anos a viu e pegou nela com todo o cuidado possível. A estrela ficou com
medo: O que iria agora acontecer? – interrogava– se ela com angústia.
João levou-a para casa e
cuidou dela com todo amor e carinho.
Ao trigésimo dia, a
estrela tinha tomado uma decisão: regressaria ao Céu, a sua casa, a sua
verdadeira casa. Quando a noite caiu e todos estavam a dormir, a estrela subiu
ao Céu, onde todas as estrelas a esperavam.
Moral da história: Por
vezes, a curiosidade leva-nos a correr riscos desnecessários. A estrela ia
perdendo a vida por querer conhecer um mundo que não era o seu.
Rita
Makrilou, 8ºE
Era uma vez uma estrela
que adorava andar pelo céu. Essa estrela era muito brilhante e feliz, pois
dava-se muito bem com as outras estrelas.
Num dia de lua cheia,
andava ela a passear pelo céu estrelado, quando se colocou na trajetória de um
meteorito em queda para a Terra. A estrela, não se apercebendo do seu erro, foi
atingida pelo meteorito, que a empurrou para a Terra. Antes de entrar na órbita
terrestre, puxou uma estrela sua amiga, para não ir sozinha para um mundo que
ela desconhecia. Caíram ao lado de uma casa, onde vivia um rapaz muito
simpático, que as acolheu, sem contar aos pais.
No dia seguinte, este
rapaz ia contar aos amigos que possuía duas estrelas, mas estas,
antecipando-se, pediram-lhe que apenas contasse a quem tivesse a certeza que não
contaria a mais ninguém e que pudesse ajudá-las a voltar para a sua “casa”.
Este revelou o seu segredo ao seu melhor amigo, que era dono de um circo.
No outro dia, logo de
manhã, o rapaz pediu ao seu amigo se podiam utilizar o canhão do avô do circo.
Contaram tudo ao avô que colocou as estrelas no canhão, fazendo com que elas
conseguissem regressar ao céu, de onde passaram a iluminar, todas as noites, as
casas dos rapazes que lhes foram tão prestáveis, simpáticos e amigos.
Tiago
Loureiro, 8ºC
Era uma vez um reino, Tiber. Era um reino fértil, produtivo,
governado por uma rainha cujo coração carregava, talvez, a maior dor do reino.
Seu nome era Diant, a rainha feiticeira. Ela apaixonara-se por um príncipe, mas
este fora morto pelos reis quando eles descobriram. E, por raiva, ela matou-os
também e, sem hipóteses de fugir, subiu ao trono.
Ora, um dia, o reino foi atacado pelas Tropas do Norte, um exército
de soldados de porcelana. Depois de levar o reino à miséria, Diant venceu-os,
mas o reino estava fraco e a rainha preparou as suas tropas e conquistou o
reino seguinte. E o próximo, e o outro, até o seu reino renascer do novo em
glória. Era, naquele momento, vizinha do reino onde vivia a sua mãe, que lhe
apresentara o príncipe, sabendo que os reis não aprovariam a relação, que ele
seria morto e que Diant agiria como agiu, subiria ao trono e seria rainha.
Possuída pela raiva, ela conquistou o reino da mãe, mas esta fugiu. O ódio era
demasiado, a dor arranhava-
-lhe o coração e, nos anos seguintes, ela perseguiu a mãe até o
reino ficar em cinzas. Já sem forças, Diant veio a ser vencida anos depois. «E
assim o ódio te venceu, feiticeira!», foram as últimas palavras que ouviu do
seu povo.
Moral da história: a ambição movida pelo ódio e pela vingança causa
sempre o sofrimento de muitos inocentes e nunca traz felicidade.
Sofia Magalhães, 8ºE
Num dia quente de Verão,
já à tardinha, caiu uma estrela do céu em Leirós, mais propriamente, na sala onde
eu via televisão.
Observei atentamente o
calhau que, por poucos centímetros, não me arrancou a cabeça. Parecia feito de
pedra, mas tinha um brilho metálico semelhante ao das panelas de cozinha. Não
me atrevi sequer a aproximar-me, devido ao meu medo e ao facto de aquilo estar
a ferver.
Sabendo disto, os
cientistas da NASA, que queriam descobrir os segredos do mundo daquela pedra,
os militares do exército, que pretendiam descobrir uma arma para juntar ao seu
arsenal, e mesmo alguns curiosos, que afirmavam ter visto três ou quatro
extraterrestres no telhado da minha casa, partiram todos rumo ao meu portão
para perceber o que constituía aquele objeto voador identificado como um
pedregulho.
A campainha da minha
casa não parou de tocar durante umas boas horas e já havia dezenas de
coscuvilheiros acampados no meu jardim (tinham conseguido saltar o muro).
Mas a estratégia dos cientistas e dos
militares foi bem diferente, decidiram utilizar o teletransporte para viajarem
para a minha sala.
E foi aqui que começou a verdadeira confusão-
um diretor da NASA queria estudar o calhau, enquanto que um general queria
destruí-lo porque achava que os extraterrestres queriam aniquilar a raça humana
– e houve mesmo pancadaria.
Para acabar com esta
palhaçada toda, eu peguei num martelo e abri aquela pedra misteriosa. Não
estava nada lá dentro! Era apenas um meteoro normal que havia caído na Terra.
O diretor e o general apressaram-se a fazer as
pazes e a minha mãe fez uma fogueira no jardim para nos juntarmos todos à sua
volta e comermos um bom lanche.
Tiago Silva, 8º C
Era uma vez uma pequena estrela chamada Rubi que brilhava
mais do que o Sol e que, como muitas outras da sua espécie, vivia em paz com o
Universo. A sua paz era grande, tão grande que nem um único som perturbador era
ouvido na sua terra.
Certo dia, o Sol, arrogante como era, provocou a sua
serenidade e insinuou repetidamente que era capaz de brilhar mais do que ela.
Rubi sentiu-se insultada e desafiou o Sol para um concurso: o que mais
brilhasse, ganhava.
Juntaram-se as estrelas todas para ver a demonstração
arrogante de Rubi. O Senhor do Universo, a maior estrela existente, castigou-a
por tal atitude, mandando-a para um local remoto e longínquo de casa chamado
“Terra”, transformando-a numa pequena luz amarela sem um brilho muito intenso.
Rubi, escondida entre arbustos e ervas daninhas, foi
encontrada por um estranho ser de duas pernas, habitante da Terra, com um nome
fora do vulgar e difícil de pronunciar. O estranho homem ficou fascinado com o
seu brilho natural e levou-a para o seu lar, onde, curiosamente, tentou falar
com ela.
- Quem és tu, pequena estrela?
- Eu, ser estranho, sou Rubi, outrora a estrela mais
brilhante de todas, mandada para este local nos confins do Universo pela minha
arrogância. Estou muito arrependida e penso que, pelas minhas atitudes, nunca
mais vou iluminar nada…
O homem apiedou-se da pobre estrela e, inspirado nela, criou
um dispositivo chamado lâmpada, para que ela pudesse iluminar as casas e o
mundo.
A partir daí, Rubi elegeu a humildade como a sua maior
qualidade!
Cláudia Ribeiro, 8º A
Numa segunda-feira
chuvosa, Miguel, um menino de treze anos, acordou, contrariado e mal disposto,
para ir para a escola. Esta sua atitude devia-se ao facto de ele ser maltratado
pelos seus “amigos”. Todos os dias o obrigavam a fazer-lhes os trabalhos de
casa (dado ele ser inteligente), a dar-lhes o dinheiro do seu almoço, entre
outras atitudes tão típicas do nosso Mundo. O que o Miguel não sabia era que
ele jamais iria esquecer aquela segunda-feira.
Ao entrar na sala de
aula, vislumbrou um rosto novo, lindo como o sol. Ele nunca tinha visto ninguém
assim! Era uma nova aluna chegada da Inglaterra que se chamava Samantha. Tinha
os cabelos longos e ruivos, sardas na face e era muito pequenina. Ela sentou-se
à sua beira, pois era o único lugar vago na sala. No intervalo, estavam os dois
a conversar, quando, de repente, os agressores vieram buscá-lo e bateram-lhe
até ele sangrar.
Samantha, ao presenciar
este episódio, correu logo em seu auxílio. Levou-o à enfermaria, onde cuidou
dele. Ela questionou-o sobre a razão daquela agressão e Miguel explicou-lhe que
desconhecia o motivo, mas que aquelas atitudes estavam a afetá-lo a todos os
níveis. Esta sua nova amiga aconselhou-o a não ter medo de dizer não e a
procurar ajuda.
Nas semanas seguintes,
Samantha foi ajudando Miguel a denunciar os agressores, que acabaram por ser
expulsos e foi com ele a todas as sessões com o psicólogo. E, assim, se
tornaram os melhores amigos.
Ainda hoje, Miguel diz
aos filhos: “Ela foi e sempre será a minha estrela que caiu do céu.”
Todos nós precisamos de
ter força e lutar pelo que acreditamos e, mais cedo ou mais tarde, todos nós
encontraremos a nossa “estrela.”
Sofia
Silva, 8ºA
Há muito tempo atrás, em
Espanha, reinava um homem que se dava pelo nome de Reginaldo. Ele era alto,
magro e os seus olhos tinham a cor da esmeralda, e eram mais brilhantes do que
o próprio sol.
Reginaldo parecia um rei
perfeito, mas existia um problema, ele era um homem avarento e julgava-se
superior a tudo e todos, pois existia uma profecia que anunciava que ele seria
o tão esperado Messias: quando este era pequeno, fora entregue à rainha por uma
estrela que havia caído do céu estrelado, para proclamar o Messias.
Certo dia, durante o seu
passeio real noturno, foi apanhado desprevenido por um grandioso leão branco. O
rei chorou, rezou e até implorou ao animal que o largasse. Então, este disse
que o faria com uma condição, ele queria que Reginaldo elegesse alguém para o
substituir como “homem prodígio”; Reginaldo pensou muito e acabou por aceitar.
Seguiram-se muitas
“audições” e o rei escolheu Alberto (um homem pobre, com seis filhos para
sustentar) como novo “prometido dos céus”.
Quando regressaram a
terra segura, Reginaldo foi levado à forca por ter atormentado o seu povo
durante tantos anos.
A mensagem que esta
história nos transmite é que não vale de nada ser ganancioso, porque, quando
necessitamos verdadeiramente de algo, ninguém terá piedade de nós.
Mariana
Lima, 8ºD
Num dia de verão, o
famoso aventureiro e estrela de cinema Ethan Roarke decidiu fazer uma viagem em
família, com a sua mulher, Nora, e a sua filha, Lisa. Pesquisou algumas
informações online e escolheu visitar um local na Oceânia, as Ilhas Salomão.
Toda a gente adorou!
Foram até ao aeroporto
de Nova Iorque no dia seguinte, para apanhar o jato privado de Ethan. Pouco
depois de terem descolado, ocorreu um grande problema: o combustível tinha
acabado, pois tinham-se esquecido de reabastecer. Começaram a despenhar-se, mas
o piloto conseguiu fazer uma aterragem segura numa ilha deserta no meio do
oceano. Os botões estavam quase todos lassos de tanto o piloto lhes carregar.
Agora, a família Roarke
tinha de encontrar maneira de sair daquela ilha desabitada. Fizeram uma
reunião, mas não chegaram a acordo: Ethan queria fazer uma jangada; Nora queria
pedir ajuda; Lisa pretendia construir uma pequena habitação para lá dormir. Não
havendo consenso, cada um fez o que achou melhor, mas não correu bem: Lisa, de
apenas onze anos, não conseguia transportar os troncos necessários para a
construção da casa; Nora também tinha problemas, pois ninguém passava por lá;
Ethan simplesmente não podia terminar sozinho. Fizeram nova reunião de família
e decidiram construir uma jangada, concluída com sucesso.
Assim, a família Roarke
aprendeu que, para o bem comum, era melhor trabalharem juntos do que
individualmente.
Luís
Miguel Ribeiro, 8ºE
Há muito tempo atrás, num planeta muito distante do planeta
Terra, para lá da nossa galáxia, para além de tudo o que se pode imaginar,
tomava lugar um planeta muito esbelto. Um reino de alegria e paz, onde predominava
a esperança e onde todos veneravam a sua fonte de luz, a estrela Polaris. Aqueles
seres tão pequenos e peludos só tinham luz com ela, porém, um dia, algo de
muito devastador aconteceu.
Um asteroide vindo do espaço embateu velozmente na estrela e
esta caiu do céu. Foi o desastre total, não havia luz e ninguém sabia o que
fazer, nem o presidente encontrava uma solução viável. A única pessoa que conseguiria
pôr a estrela a brilhar no céu era Gaspar, o indivíduo mais terrível daquele
planeta. Este ofereceu a sua ajuda aos cidadãos, mas estes não aceitaram e
ainda o repugnaram. Consequentemente, Gaspar roubou a estrela e enclausurou-a.
O planeta estava de pernas para o ar e
todos estavam agoniados com a falta de luz, até que pensaram bem na falta que a
estrela lhes fazia e na ajuda preciosa que Gaspar lhes poderia prestar.
Decidiram, então, aceitar a oferta e foram implorar-lhe que os ajudasse, mas este
queria algo em troca: poder ser amigo de todos e ser uma pessoa melhor. Nessa
mesma manhã, todos juntos, incluindo Gaspar, ajudaram a disparar a estrela para
o céu e a luz voltou a reinar por todo o planeta.
Todos compreenderam que deviam aceitar auxílio quando
precisassem, fosse de quem fosse, e Gaspar passou a ser uma pessoa melhor,
convivendo com todos, desaparecendo assim o lado negro do planeta, com a cintilante
luz de Polaris.
Ricardo Silva, 8º A