Os
neurologistas descobriram que o cérebro começa a reorganizar-se na puberdade e
provoca um tremendo alvoroço que é responsável, em grande medida, pelas
atitudes dos mais jovens.
L.M., in SuperInteressante
n.° 152 - dezembro 2010
A primavera da vida é bonita de viver,
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover.
Também
os nossos alunos do 9º ano refletiram sobre a fase que estão, neste momento, a
vivenciar. Os resultados foram curiosos…
Quando
estamos na adolescência, parece que tudo está contra nós e que ninguém nos
compreende. É como se não estivéssemos numa fase concreta. Não somos crianças
e, por isso, não nos devemos comportar como tal, mas quando tentamos
integrar-nos os adultos pensam que nós não sabemos nada! É como se estivéssemos
num edifício à procura do nosso andar, mas nunca o encontrássemos.
Apesar
de tudo, há algumas coisas positivas. Já temos algumas regalias e já não temos
tantas restrições como quando éramos mais novos, mas ainda assim somos
incompreendidos e “renegados”.
Uma
pergunta que faço a mim mesma é: Se os adolescentes são tão irresponsáveis e
tão “acriançados” porque nos dão a possibilidade de escolher o nosso futuro?
Porque temos de tomar decisões tão importantes? Se a nossa personalidade não
está ainda formada, porque temos de o fazer?
Também
podemos classificar a adolescência como uma pirâmide de problemas. Mas não será
uma perda de tempo queixarmo-nos deles? No final, temos de viver com eles…
A
adolescência é a primavera da vida, onde tudo floresce, por isso devemos
aproveitá-la mesmo que, por vezes, ainda nos molhemos coma s suas chuvas tão
características.
Francisca, 9ºE
A adolescência é uma das fases do ser humano. Sendo
ela extremamente complicada e complexa, é também uma das melhores fases da vida
e, como se costuma dizer, a primavera da vida.
Um
adolescente sofre mudanças físicas que provocam mudanças psicológicas, que
levam a mudanças de personalidade, de humor e assim sucessivamente…uma fase de
mudança. O facto de um adolescente nem sempre, ou raramente, compreender o que
se passa consigo próprio que faz com que haja má comunicação com os outros.
Porém, o adolescente começa a revelar interesses mais profundos no amor, na
aventura, na política, ou seja, nos assuntos dos adultos.
Na minha opinião, é importante uma constante mas
moderada presença dos pais na vida de um adolescente, pois ajudá-lo-á a
entender e resolver alguns problemas, porque a adolescência é uma fase muito
intensa e complexa que, na minha opinião, é precisa ser vivida como se não
houvesse amanhã, porque só se é jovem/ adolescente uma vez na vida.
Álvara Couto, 9ºE
A
meu ver, a adolescência é uma das fases mais complexas da nossa vida, mas não
necessariamente a mais difícil, pois, apesar de viajarmos numa estrada aos
solavancos, existem alguns momentos de serenidade ao longo do percurso.
A
verdade é que existem algumas desvantagens, aliás, não as vou denominar de
desvantagens, mas sim de diferenças significativas entre a infância e o
presente vivido; ou seja, ao acumularmos primaveras, vamos também ganhando mais
maturidade. Somos, então, obrigados a tomar as rédeas da nossa vida e, como é
claro, no início, cometemos alguns erros devido à notória inexperiência, mas
vamos rapidamente começar a estudar com mais afinco a mesa de opções, visto que,
agora, as consequências dos nossos actos recaem apenas sobre nós.
Apesar
de sermos nós próprios a desenhar o nosso rumo, o que traz um maior nível de
dificuldade à nossa vida, existem também algumas vantagens. Como somos seres
mais maduros, os nossos pais começam a demonstrar a sua confiança em nós ao deixar-nos
ir ao cinema, passar uma tarde inesquecível com aqueles amigos tão importantes,
que estão sempre ao nosso lado, prontos a guiarem-nos por este labirinto
confuso que é a vida.
Esta
é realmente uma etapa sorrateira onde predominam as desilusões, incompreensões,
tristezas, felicidades, conversas triviais e discussões totalmente evitáveis
que perturbam a mente cansada dos adolescentes, que partiram numa viagem
extremamente perigosa à procura das suas respetivas identidades.
Mariana
Lima, 9ºD
É aquela fase da vida em que florescemos e nos tornamos “adultos”, como muitos dizem. É o patamar em que os adolescentes têm os seus primeiros amores, ou desgostos, é quando nos começamos a importar com a maneira de agir, comportar ou até de vestir, se as calças favorecem ou se o namorado ou namorada vão gostar do novo casaco.
Todos atravessamos a adolescência quer queiramos, quer
não, quer gostemos, quer não gostemos. Uns classificam-na como assustadora,
rebelde, pavorosa… mas eu vejo-a como um processo de aprendizagem em que olho
para dentro de mim e vejo o que sou e como transpareço ser, quais são os meus
objetivos de vida e quais são os obstáculos que anseiam levar-me por caminhos
errados.
Nesta altura também começamos a ter pequenos distúrbios emocionais,
nalguns casos bastante graves: jovens que saem de casa, que se suicidam, ou
pelo menos tentam. Por vezes isso acontece devido ao meio familiar em que estão
inseridos ou devido às más companhias. É aqui que eu recorro à minha família,
ao meu porto seguro, para não ser levada pelas tentações da vida e para
ultrapassar esses contratempos emocionais.
Afinal, somos todos pequenas flores, que começam frágeis,
um botão apenas, por vezes confrontado com invernos rigorosos de chuvas
intensas, mas, na primavera da vida, todos desabrochamos e mostramos a nossa
verdadeira essência.
Sara Ramos, 9ºE
Adolescência:
a idade em que se é novo demais para metade das coisas que queremos fazer e
velho demais para a outra metade.
Apesar de ser
um tempo de mudança e descoberta, nem sempre iniciar novas aventuras é fácil.
Principalmente, porque as piores coisas da vida vêm de graça.
Posso aqui
referir o facto de que ser adolescente e lidar com a pressão posta pelos pais
não ser uma tarefa fácil. Assim como decidir sobre quem é uma boa ou má
influência, e manter uma vida social, ao mesmo tempo que somos bons alunos e
praticamos outras atividades.
Sem dúvida
que também há vantagens: as primeiras paixões aparecem, tal como oportunidades
de uma vez na vida.
Eu própria,
sendo uma adolescente, tenho a oportunidade de experienciar todos estes
sentimentos: saudade de momentos que não vou repetir e ânsia pelos que ainda
vão ocorrer.
Kayla Silva, 9ºE
A
adolescência é uma das fases mais ricas da vida, dado que passamos por inúmeras
experiências que vão definir a nossa personalidade. É uma guerra que travamos
contra nós próprios, que irá resultar num tratado de paz assinado por todos os fatores
que intervêm na nossa vida, quer a nível social e físico, quer emocional. Esta
paz dará origem a um ser humano adulto e completo. Contudo, este período da
nossa vida tem vantagens e inconvenientes.
Uma
das maiores desvantagens da adolescência é a instabilidade emocional, porque é
a partir dela que se geram conflitos, quer no seio familiar, quer no grupo de
amigos, onde surgem rivalidades e discussões. Esta instabilidade emocional leva
o adolescente a passar da tristeza à alegria ou vice-versa, numa questão de
segundos, o que o deixa desorientado e confuso.
As
transformações físicas também são uma desvantagem da adolescência, visto que
podem provocar insegurança e levar a autoestima do adolescente a baixar de
forma repentina.
Mas
a adolescência reveste-se também de muitos aspetos positivos, pois amadurecemos
e ficamos mais responsáveis, já que nos apercebemos do verdadeiro significado
da vida e aprendemos a escolher o caminho certo, o rumo que queremos que ela
tome.
A
adolescência é uma fase de experiências e de crescimento, de erros e vitórias,
e uma fase de escolhas. É, sobretudo, a etapa da vida em que pensamos no que já
fomos, no que seremos e, principalmente, em quem somos.
Nuno
Aguiar, 9ºD
É
nesta fase que aprendemos a ser realmente alguém, como devemos agir, como
devemos pensar, aprendemos a sermos nós mesmos!
Por
vezes sentimo-nos a “ir abaixo”, pois pensamos que nada nos corre bem e que
estamos sozinhos, sem ninguém para nos ajudar, é apenas uma ilusão (na maior
parte dos casos), mas naquela altura parece bastante real… É quando nos
sentimos revoltados e assustados, mas não sabemos controlar as nossas emoções
ou sentimentos, o que leva muitos ao desespero. Existem muitos casos de
adolescentes embriagados ou drogados, e, infelizmente, por opção própria,
alguns chegam mesmo a fugir de casa; mas uma das piores situações é quando
engravidam, pois aí a sua vida mudará para sempre.
Por
estas e por muitas mais, eu penso que a adolescência é uma fase complicada, mas
que com responsabilidade e maturidade todos conseguem ultrapassar. Uns com mais
dificuldade, outros com menos, mas a concluso que eu tiro sobre esta fase é
que, por mais desesperante que seja, vale a pena, pois, faz de nós, de quem
somos, o que normalmente, é algo muito gratificante.
Rita Garcia, 9ºE
Caminham com um ar de modelos, ou do ultramar
conquistadores, e falam tão alto como El-Rei falava quando tinha o dobro da
idade deles. E fazem-se homens e mulheres que controlam o ambiente e os
comportamentos alheios, só porque nesse dia sentem que deve ser assim.
Os adolescentes não seguem regras. Não são domáveis nem
controláveis, e não pagam impostos. Não têm de se preocupar com o seguro do
carro e têm o dom de ver as coisas de forma diferente, mais artística e mais
bela. Mas há mais vantagens: têm um futuro para imaginar, e coisas por que se
interessar, o que eu considero surpreendente.
Mas como são humanos (mais pequenos) são também
igualmente «desprezíveis», porque já têm de se preocupar com a roupa e a escola
e as mudanças de humor, e aturar a «estupidez» dos adultos e adaptar-se a um
mundo que não foi feito para eles, mas mesmo assim deixam-se influenciar:
quando algum é diferente dos outros, não é digno.
Sofrem, é verdade que também sofrem, enfrentam estes e mais
inconvenientes, mas também sabem como criá-los. Dramatizam. Tornam-se básicos.
E eu sou adolescente. Também eu sou indomável,
incontrolável e igualmente «desprezível».
Sofia Magalhães, 9ºE
Quando
ainda mal sabemos escrever o nosso nome, ouvimos os nossos familiares falar de
algo assustador pelo qual eles já passaram e nós passaremos um dia, chamam-lhe
adolescência.
Na
escola, os professores ensinam as mudanças que verificaremos mais tarde. Isso
faz--nos, instintivamente, olhar para o nosso corpo e imaginar o quão grande
será o nosso pé daí a uns anos. Contudo, quando passamos realmente pela
adolescência, percebemos finalmente que esta tem “muito que se lhe diga”.
Os
nossos pais queixam-se da nossa falta de educação se não respondemos como eles
querem, os nossos professores gritam que o nosso comportamento não era, nem de
perto nem de longe, tão indisciplinado quando ainda escrevíamos com uma letra à
mão perfeitinha, os nossos amigos aborrecem-se connosco, sem, por vezes, nós
percebermos o porquê. Não compreendemos e somos incompreendidos, ora rimos, ora
choramos, gostamos hoje e amanhã odiamos. É simplesmente bizarro.
No
entanto, à medida que o tempo corre, apercebemo-nos do quão especial foi essa
época. Do quanto nos rimos e do quanto fizemos rir, de quanto aprendemos. Do
quanto as memórias que guardamos - que são tão nítidas na nossa cabeça quando
nelas pensamos- nos fazem fechar os olhos e sorrir. Até daquilo que sofremos,
que preenche uma parte daquilo que somos nesse momento.
A
meu ver, a adolescência é algo grandioso e também duradoiro; para mim, o dia de
ontem é uma peça da minha vida que merece ser recordada para sempre.
Rita Horta, 9ºE
A adolescência é um período pelo qual todas as pessoas têm de passar,
para se poderem transformar em adultos. É um longo processo que transborda de
ilusões, mudanças e intolerâncias.
Na minha opinião, não há nada mais
complexo do que este período de afirmação pessoal. Atualmente, tenho 14 anos e,
como já sou uma adolescente, possuo alguma moral e experiência acerca deste
assunto. Algumas das vantagens visíveis a todos da adolescência são, por
exemplo: conhecimento de quem somos e do mundo que nos rodeia, com fatores
determinantes no crescimento de qualquer indivíduo. Já as desvantagens ganham
em “ massa” o dito favorecimento deste difícil processo. Ter de decidir o
trabalho e a pessoa certa com quem passar o resto da vida são alguns exemplos
dos problemas que os adolescentes têm de suportar para poderem ganhar como
resultado uma vida fiel aos seus ideais. Muitos deles também têm um certo medo
de não terem capacidade suficiente para, um dia, serem adultos responsáveis e
com a devida maturidade.
Contudo, a adolescência é algo
normal que permite uma afirmação pessoal, de acordo com aquilo que são os
ideais de cada um. É algo que podemos observar, entender mas, sobretudo,
sentir: uma grandiosa mudança.
Olívia
Almeida, 9ºD
A adolescência é uma altura de sofrimentos,
alegrias e mudanças, tanto para os mais velhos como para os mais novos. A
verdade é que este período parece criar uma barreira invisível entre pais
preocupados e filhos indiferentes, preparando tanto uns como outros para os
anos seguintes em que a descoberta da independência se torna num fator
importante.
Esta fase, ao contrário do que muitos pensam,
evoca medo tanto aos adultos como aos adolescentes. Para os mais velhos, esta é
a altura em que os filhos se transformam em criaturas incompreensíveis e, para
os mais novos, é a fase em que o mundo perde a inocência, expõe a cruel verdade
sobre a sociedade e é também a fase de fazer escolhas de gente crescida para o
futuro, tudo isto enquanto o corpo muda e as hormonas atacam como um vírus,
turvando-nos a visão e convencendo-nos que todo o mundo está errado e só nós
estamos certos.
Verdade seja dita: por mais irracionais que
sejamos agora, não somos estúpidos. Por mais emocionalmente instáveis que
sejamos, não somos malucos. E, acima de tudo, temos uma voz tão forte como
inocente, que carrega inúmeras verdades que anos de experiência neste mundo não
conseguem contrariar. Às vezes, só precisa de ser ouvida.
Cláudia
Ribeiro, 9ºA
A adolescência,
como tudo na vida, apresenta as suas vantagens e desvantagens, tanto para os
progenitores, como para os jovens.
Para os
pais, esta etapa, por vezes, pode ser uma grande luta, pois os seus filhos pensam
que já são grandes, por isso, julgam que podem fazer o que querem, quando
querem, como querem. Porém, como é óbvio, estão errados. Tudo isto provoca
alterações de humor, transições rápidas da tristeza para a alegria, e
vice-versa, ou da afabilidade para a fúria.
Uns
podem tornar-se solitários e, nestes momentos, os adolescentes devem procurar
um grupo de jovens da mesma idade com quem possam conviver e em quem se possam
apoiar.
No
entanto, nesta idade, aprende-se muito com os erros, ou então, mesmo sem eles,
aprende-se a lidar com a vida.
Em
termos sociais, deve-se escolher muito bem os nossos amigos, pois eles serão,
sem dúvida, uma presença muito importante no futuro.
Ao longo
dos tempos, o “efeito” vai passar até chegarmos ao ponto de assentar na vida
real.
Francisco
Silva, 9ºB
Hoje em dia, a fase da adolescência é
associada a: desordem, desarrumação, desorganização, amores, desamores, amigos,
inimigos, SMS… A verdade é que, em suma, os jovens são o desespero dos pais,
dos professores, dos irmãos mais velhos!... A sua história poderia ser contada
numa das novelas da TVI, e acredito que só traria lucros.
A adolescência é a fase de transformação em
que se passa de criança brincalhona a adulto responsável e autoritário, como
uma espécie de larva que cresce num casulo para se transformar numa bela
borboleta. O problema é que, enquanto a borboleta fica fechada no casulo, nós
ficamos abertos ao mundo, com preocupações, testes, passatempos, amigos e mais
uma centena de coisas a preocupar-nos ao mesmo tempo a cem à hora.
Ser adolescente é difícil para todos, mas
também não apresenta só inconvenientes. Há também muita coisa boa para fazer.
Ora, ver a nova série que dá na televisão, ora ir ao cinema com os amigos, ora
simplesmente ficar em casa sem fazer nada, são grandes momentos que devemos
aproveitar. Pelo menos, eu aproveito. O tempo passa tão depressa que quase não
o sentimos decorrer, por isso, devemos aproveitar cada momento.
Maria
Inês Cardia, 9º A
A adolescência é um período complicado, que
envolve mudanças físicas, psicológicas e, muitas vezes, sociais. É o tempo de
caras carrancudas, das noites mal dormidas e das hormonas aos saltos. Por
vezes, as pessoas apelidam-nos de bipolares, mas a rebeldia da adolescência não
se cura com um comprimido. Na verdade, esta “doença” dura oito anos, afetando a
população que sai dos dez e entra nos terríveis onze anos.
Durante estes longos oitos anos, várias
coisas mudam em nós: a nossa aparência, a nossa personalidade, o nosso grupo de
amigos…somos apanhados pela febre dos SMS’s, passando a maior parte dos nossos
dias agarrados ao telemóvel a mandar mensagens secretas aos nossos amigos.
Na minha opinião, a adolescência é um período
de reflexão e de aprendizagem que marcará a nossa vida. É quase como se o nosso
corpo nos desse este período de tempo para nos preparamos para a idade adulta,
para ficarmos maturos e responsáveis pelos nosso atos.
Enfim, a adolescência transforma-nos em
pequenos “monstros”, prontos a devorar o mundo, caso este nos aborreça, fazendo
de nós a grande preocupação dos nossos pais, mas, na verdade, somos ainda
miúdos a brincar aos crescidos com as roupas da mãe e do pai.
Marta
Sousa, 9ºA
A maior parte dos adolescentes
encara a adolescência como a idade de mudança física e/ou a idade "do
divertimento". Muitos nem se apercebem do quanto mudam psicologicamente e
como isto influencia as escolhas pessoais e de vida. Esta etapa é encarada, por
muitos jovens, como uma transformaçao física, de personalidade e de humor.
Na minha opinião, não existe uma
mudança de personalidade, apenas uma afirmação do caminho que o adolescente
pretende seguir. Nesta fase, encontramos quer vantagens quer desvantagens que nem sempe nos permitem
concluir se se trata de uma etapa boa ou má na vida.
Para a maior parte dos adultos, a
adolescência é a melhor fase que há na vida, pois não temos que trabalhar, não
temos que sustentar uma casa nem nada que se pareça. Para eles, apenas temos
que estudar e "gastar o dinheiro dos nossos pais". Claro que este
ponto de vista é quase sempre contrariado pelos jovens. Eu, por exemplo, tenho
14 anos e estou a passar por esta fase e sei o quanto é difícil por vezes ter
que "aturar" estes comentários sempre a contrariar a nossa opinião.
Nós queremos assumir a nossa maturidade e mostrar que somos capazes de fazer
algo na vida. Queremos afirmar a nossa personalidade, o nosso espaço e a nossa
privacidade.
Por outro lado, é certo que não
temos noção do que é a vida exaustiva dos nossos pais.
Penso que todos gostamos um pouco
deste período na nossa vida e que, mais tarde, gostaremos de contar os momentos
por ela passados! No meu ponto de vista, a adolescência pode caracterizar-se
como uma etapa essencial na nossa vida.
Ana Sofia Pinto, 9º B