Natal
é tempo de Amor e Paz, mas também de Magia e... Fantasia!
Os
alunos do 6º ano proporcionam-nos alguns momentos feéricos vividos no reino de
príncipes e princesas.
A princesa desaparecida
Num
reino muito distante, vivia uma princesa com os pais. Era uma jovem bonita, de
cabelos loiros e muito brincalhona. O rei e a rainha eram muito resmungões e
nunca brincavam.
Certo
dia, na véspera de Carnaval, já se festejava no reino. Porém, o rei e a rainha
não gostavam deste dia, e, consequentemente, a princesa ficava em casa muito
triste, sem poder ir também festejar.
-Já te
disse! Não vamos e ponto final! - ordenava o rei.
-Ó
papá, vamos! – pedia a princesa.
-Não! –
negou o rei.
Nessa
noite, um amigo do rei ofereceu-se para levar a princesa à festa. O rei
deixou-a ir com a condição desta chegar antes do relógio tocar as nove da
noite.
Passada
a hora marcada, o rei e a rainha já se encontravam receosos com a demora e
mandaram soldados atrás deles.
Encontraram-nos
junto de um incêndio, causado por um cigarro atirado ao chão. Chamaram os
bombeiros, apagaram o fogo e conseguiram salvá-los.
De
volta a casa, a família abraçou-os e a princesa e o amigo, já recompostos,
começaram a contar as suas aventuras nos carrosséis.
A
partir daí, o rei e a rainha deram mais importância à presença deles junto da
filha e recompensaram o amigo por a proteger.
Tiago
Ramos, 6º B
O reflexo escondido
Era uma vez um príncipe muito
vaidoso que vivia no palácio de Íris e que, desde pequeno, tinha um grave
problema: nunca soube como era.
Uma manhã, o Príncipe decidiu falar
com o seu pai sobre o que andava a perturbá-lo:
- Meu pai, desde pequeno que gostava
de saber como sou! Nunca consegui ver a minha verdadeira imagem!
- Filho, não importa como és por
fora, mas sim por dentro!
O príncipe, sem pedir mais provas,
foi-se embora muito pensativo. Caminhou por vales e montanhas, até que
encontrou uma casa muito pequena. Mal entrou lá, deparou-se com um mapa, o mapa
do reflexo escondido. Pegou nele, saiu silencioso e foi seguindo as
coordenadas, entrando numa floresta de árvores enormes e jardins de diversas
cores.
Foi explorando até que viu, ao
longe, um lago com as águas límpidas e transparentes. Ajoelhou-se e pôs-se a
observar. Conseguia ver tudo: os peixes, as rochas, o reflexo das árvores…
tudo! Menos a sua verdadeira imagem.
De repente, começou a chorar. Mal a
sua primeira lágrima caiu sobre aquele lago misterioso, uma luz muito forte
cobriu-o. Quando o príncipe conseguiu abrir os olhos, viu um lindo rapaz de
olhos azuis, cabelo loiro e cara rosada. Ficou encantado!
A
partir daquele dia, o lago misterioso passou a ser o lago do reflexo escondido!
Inês
Sofia Marques, 6º A
Viagem pelo tempo
Era uma
vez um príncipe chamado João, de 10 anos, que era muito curioso. Perguntava
sempre as mesmas coisas ao seu pai:
-Papá,
como surgiu a monarquia? Porque é que tu és rei? Porque é que eu vou ser rei?
O pai
respondia sempre:
- Não
sei, vai pesquisar.
João
encolhia os ombros e ia brincar.
Mas, um
dia, decidiu que ia mesmo investigar! Mas, depois, pensou:
-Como e
onde é que eu vou encontrar respostas às minhas perguntas?
Nesse
mesmo momento, apareceu uma máquina do tempo no meio do seu quarto! João não
pensou no que podia acontecer e entrou.
Chegou
a uma época em que havia muitos dinossauros.
-
Desculpe, Sr. Dinossauro, mas sabe dizer-me onde está o rei?
- Rei?
Não, nem sei o que é isso! - respondeu o dinossauro.
João
entrou na máquina e viajou para uma época onde toda a gente dançava e estava
feliz. Perguntou, então, a uma senhora:
-
Desculpe, minha senhora, sabe dizer-me onde se encontra o rei?
- No
castelo, no cimo daquele monte.
João
subiu ao monte e entrou no castelo.
-
Desculpe, Sua Majestade, mas pode dizer-me como surgiu a monarquia, porque é
que o meu pai é rei e porque é que eu vou ser rei?
-Não
sei, vai pesquisar.
O
príncipe foi para casa, percebendo que não podia obter conhecimentos sem se
esforçar para isso. Apesar de ter aprendido uma lição de vida, João nunca se
cansou de colocar as mesmas questões!
Carolina
Costa, 6ºA
A princesa que
não era amada
Era uma
vez, há muitos, muitos anos, num país longínquo, uma família de reis que tinha
dois filhos, o príncipe João e a princesa Beatriz.
João
era cuidadoso, bem comportado, e muito amado pelos pais. Já Beatriz era
trapalhona, matreira e um pouco mal comportada e não era estimada pelos
progenitores.
Certo
dia, enquanto João jogava à bola dentro do castelo, partiu um baú que continha
peças valiosíssimas da família.
Ao se
aperceber do sucedido, a rainha mandou chamar todos os seus criados e os seus
dois filhos.
- Exijo
saber quem fez isto! – disse zangada.
- Foi a
Beatriz! – mentiu o João.
Quando
João acusou a irmã, a rainha mandou- a logo para o seu quarto de castigo.
Sozinha
no seu quarto, a princesa só chorava e pensava:
- Porquê? Porque é que nunca ninguém acredita
em mim? Porque é que sou tão trapalhona?
De
repente, lembrou-se que podia fugir de casa, e, quando se preparava para saltar
da janela, uma vez que a rainha tinha trancado a porta, Beatriz ouviu uma voz
que a alertou:
- Não faças isso, os teus pais vão
ficar preocupados!
- Mas quem és? Porque é que os meus
pais se preocupariam comigo?
Sem pensar mais, Beatriz saltou e
fugiu. Nessa noite, o rei e a rainha, ao entrarem no quarto para lhe pedirem
desculpas, uma vez que João tinha confessado a asneira, viram que a filha não
estava lá. Preocupados, mandaram logo todos os criados à procura da princesa.
Quando a encontraram, os pais pediram-lhe muitas desculpas e prometeram passar
a ser mais atenciosos com ela.
Depois
deste incidente, a família ficou mais unida, vivendo em harmonia e paz!
Ana Mafalda, 6ºB
Um
gesto bonito
Era uma vez um príncipe que estava
noivo da bela princesa Raquel. O seu nome era Carlos, em homenagem ao seu avô.
Certo dia, ao acordar, ouviu o choro de Raquel. Preocupado, começou a refletir
se tinha feito algo errado, mas não lhe ocorria nada.
Como não tinha a certeza, foi
falar com o seu pai.
- Pai, posso fazer-lhe uma
pergunta?
- Claro.
- Acha que a Raquel está triste
por algo que eu lhe fiz?
- Não -
respondeu o rei - ela está triste porque no seu reino os campos estavam todos
plantados com rosas.
Ele foi
para o seu quarto e pôs-se a pensar, até que caiu num sono profundo. No seu
sonho, ele tinha feito uma surpresa à princesa e esta estava muito feliz.
Os dias
passaram até que chegou o dia do casamento. Naquela manhã, ele foi o primeiro a
acordar. Abriu janelas, acordou a princesa e disse-lhe:
-Como
eu não gosto de te ver triste, vou mostrar-te o quanto te amo… vai à janela.
A
princesa, emocionada, deparou-se com um campo plantado com rosas, todavia o que
mais gostou foi a palavra que as rosas formavam: “Amo-te”
Joana Silva, 6º A
A princesa Susana
Era uma
vez, num reino muito distante, um rei rico que tinha uma filha chamada Susana,
com uma maldição: se a princesa não casasse aos dezasseis anos, a pobre e
bonita Susana transformar-se-ia num nenúfar.
Certo
dia, quando apenas faltavam duas semanas para o seu aniversário, foi passear
pelo bosque, tentando ver se conseguia casar a tempo. Lá, encontrou um nobre
poeta chamado Mário. Este ficou espantado com a beleza de Susana. A bela
princesa contou-lhe a sua maldição, mas o nobre não aceitou casar com ela.
Mais à
frente, encontrou um caçador muito rico e com os olhos castanhos como se fossem
madeira pura! Susana contou-lhe a sua história e o caçador, pensando que a
princesa era louca, não concordou.
Continuou
a caminhar, até que, duas horas mais tarde, encontrou um pobre cheio de frio.
Esta aqueceu-o e perguntou-lhe como se chamava. O pobre disse que se chamava
Miguel. Susana contou, desesperadamente, o seu problema e o pobre aceitou casar
com ela.
A
rainha Richelina detestou a ideia de a sua filha unir a sua vida a uma pessoa
sem posses, porém, quando esta casou com o pobre, este, de imediato, se
transformou num príncipe alto e rico, com um fato de general, contando à
princesa a maldição que passara.
Nunca
mais se ouviu falar de maldições e a princesa e o príncipe viveram felizes para
sempre.
Marta
Ferreira, 6º C
Páris, o príncipe guerreiro
Era uma
vez um príncipe chamado Páris que era o único que escapara dos cavaleiros
inimigos e também o único que se encontrava em liberdade.
Um dia,
Páris, já com catorze anos de idade, decidiu ir caminhar pela floresta.
Enquanto passeava, viu muitos destroços da invasão do inimigo. Nesse momento,
Páris ficou transtornado e, sem saber o que fazer, atravessou a floresta a
correr, onde encontrou uma grande aldeia seguida de um grande castelo. Curioso
como era, Páris foi espreitar a aldeia e, enquanto andava à beira rio, conheceu
três amigos: Joca, Tiago e o seu melhor amigo Leonardo.
Numa
tarde, enquanto falavam, Páris revelou-lhes a sua origem e a sua história.
Leonardo logo ofereceu ajuda para libertar o seu povo. Reuniram muitas armas e,
no dia seguinte, quando todos os cavaleiros estavam fora da cidade, avançaram
em direção ao castelo. Já lá dentro, dirigiram-se às masmorras, onde
encontraram uma linda rapariga que lhes indicou o caminho. Páris logo se apaixonou
por ela, porém, quando se preparavam para a retirada, já com o seu povo, Joana,
a linda rapariga, gritou:
-
Socorro, o rei Escalus apanhou-me!!
- Vão,
corram até à floresta que eu já vou lá ter. – ordenou Páris.
Páris e
o rei Escalus combateram até à morte, mas Páris venceu ferozmente. Quando
voltaram, Páris declarou Joana sua rainha e Leonardo, Joca e Tiago, os
principais membros da corte.
E foi
assim que o povo de Páris voltou a ser livre.
Rodrigo Pinho, 6º A