domingo, 23 de dezembro de 2012

Magia e... Fantasia



Natal é tempo de Amor e Paz, mas também de Magia e... Fantasia!
Os alunos do 6º ano proporcionam-nos alguns momentos feéricos vividos no reino de príncipes e princesas.


A princesa desaparecida
Num reino muito distante, vivia uma princesa com os pais. Era uma jovem bonita, de cabelos loiros e muito brincalhona. O rei e a rainha eram muito resmungões e nunca brincavam.
Certo dia, na véspera de Carnaval, já se festejava no reino. Porém, o rei e a rainha não gostavam deste dia, e, consequentemente, a princesa ficava em casa muito triste, sem poder ir também festejar.
-Já te disse! Não vamos e ponto final! - ordenava o rei.
-Ó papá, vamos! – pedia a princesa.
-Não! – negou o rei.
Nessa noite, um amigo do rei ofereceu-se para levar a princesa à festa. O rei deixou-a ir com a condição desta chegar antes do relógio tocar as nove da noite.
Passada a hora marcada, o rei e a rainha já se encontravam receosos com a demora e mandaram soldados atrás deles.
Encontraram-nos junto de um incêndio, causado por um cigarro atirado ao chão. Chamaram os bombeiros, apagaram o fogo e conseguiram salvá-los.
De volta a casa, a família abraçou-os e a princesa e o amigo, já recompostos, começaram a contar as suas aventuras nos carrosséis.
A partir daí, o rei e a rainha deram mais importância à presença deles junto da filha e recompensaram o amigo por a proteger.    
Tiago Ramos, 6º B


O reflexo escondido
            Era uma vez um príncipe muito vaidoso que vivia no palácio de Íris e que, desde pequeno, tinha um grave problema: nunca soube como era.
            Uma manhã, o Príncipe decidiu falar com o seu pai sobre o que andava a perturbá-lo:
            - Meu pai, desde pequeno que gostava de saber como sou! Nunca consegui ver a minha verdadeira imagem!
            - Filho, não importa como és por fora, mas sim por dentro!
            O príncipe, sem pedir mais provas, foi-se embora muito pensativo. Caminhou por vales e montanhas, até que encontrou uma casa muito pequena. Mal entrou lá, deparou-se com um mapa, o mapa do reflexo escondido. Pegou nele, saiu silencioso e foi seguindo as coordenadas, entrando numa floresta de árvores enormes e jardins de diversas cores.
            Foi explorando até que viu, ao longe, um lago com as águas límpidas e transparentes. Ajoelhou-se e pôs-se a observar. Conseguia ver tudo: os peixes, as rochas, o reflexo das árvores… tudo! Menos a sua verdadeira imagem.
            De repente, começou a chorar. Mal a sua primeira lágrima caiu sobre aquele lago misterioso, uma luz muito forte cobriu-o. Quando o príncipe conseguiu abrir os olhos, viu um lindo rapaz de olhos azuis, cabelo loiro e cara rosada. Ficou encantado!
A partir daquele dia, o lago misterioso passou a ser o lago do reflexo escondido!
Inês Sofia Marques, 6º A

Viagem pelo tempo
Era uma vez um príncipe chamado João, de 10 anos, que era muito curioso. Perguntava sempre as mesmas coisas ao seu pai:
-Papá, como surgiu a monarquia? Porque é que tu és rei? Porque é que eu vou ser rei?
O pai respondia sempre:
- Não sei, vai pesquisar.
João encolhia os ombros e ia brincar.
Mas, um dia, decidiu que ia mesmo investigar! Mas, depois, pensou:
-Como e onde é que eu vou encontrar respostas às minhas perguntas?
Nesse mesmo momento, apareceu uma máquina do tempo no meio do seu quarto! João não pensou no que podia acontecer e entrou.
Chegou a uma época em que havia muitos dinossauros.
- Desculpe, Sr. Dinossauro, mas sabe dizer-me onde está o rei?
- Rei? Não, nem sei o que é isso! - respondeu o dinossauro.
João entrou na máquina e viajou para uma época onde toda a gente dançava e estava feliz. Perguntou, então, a uma senhora:
- Desculpe, minha senhora, sabe dizer-me onde se encontra o rei?
- No castelo, no cimo daquele monte.
João subiu ao monte e entrou no castelo.
- Desculpe, Sua Majestade, mas pode dizer-me como surgiu a monarquia, porque é que o meu pai é rei e porque é que eu vou ser rei?
-Não sei, vai pesquisar.
O príncipe foi para casa, percebendo que não podia obter conhecimentos sem se esforçar para isso. Apesar de ter aprendido uma lição de vida, João nunca se cansou de colocar as mesmas questões!
Carolina Costa, 6ºA

A princesa que não era amada
Era uma vez, há muitos, muitos anos, num país longínquo, uma família de reis que tinha dois filhos, o príncipe João e a princesa Beatriz.
João era cuidadoso, bem comportado, e muito amado pelos pais. Já Beatriz era trapalhona, matreira e um pouco mal comportada e não era estimada pelos progenitores.
Certo dia, enquanto João jogava à bola dentro do castelo, partiu um baú que continha peças valiosíssimas da família.
Ao se aperceber do sucedido, a rainha mandou chamar todos os seus criados e os seus dois filhos.
- Exijo saber quem fez isto! – disse zangada.
- Foi a Beatriz! – mentiu o João.
Quando João acusou a irmã, a rainha mandou- a logo para o seu quarto de castigo.
Sozinha no seu quarto, a princesa só chorava e pensava:
 - Porquê? Porque é que nunca ninguém acredita em mim? Porque é que sou tão trapalhona?
De repente, lembrou-se que podia fugir de casa, e, quando se preparava para saltar da janela, uma vez que a rainha tinha trancado a porta, Beatriz ouviu uma voz que a alertou:
            - Não faças isso, os teus pais vão ficar preocupados!
            - Mas quem és? Porque é que os meus pais se preocupariam comigo?
            Sem pensar mais, Beatriz saltou e fugiu. Nessa noite, o rei e a rainha, ao entrarem no quarto para lhe pedirem desculpas, uma vez que João tinha confessado a asneira, viram que a filha não estava lá. Preocupados, mandaram logo todos os criados à procura da princesa. Quando a encontraram, os pais pediram-lhe muitas desculpas e prometeram passar a ser mais atenciosos com ela.
Depois deste incidente, a família ficou mais unida, vivendo em harmonia e paz!
Ana Mafalda, 6ºB 
Um gesto bonito
Era uma vez um príncipe que estava noivo da bela princesa Raquel. O seu nome era Carlos, em homenagem ao seu avô. Certo dia, ao acordar, ouviu o choro de Raquel. Preocupado, começou a refletir se tinha feito algo errado, mas não lhe ocorria nada.
Como não tinha a certeza, foi falar com o seu pai.
- Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?
- Claro.
- Acha que a Raquel está triste por algo que eu lhe fiz?
- Não - respondeu o rei - ela está triste porque no seu reino os campos estavam todos plantados com rosas.
Ele foi para o seu quarto e pôs-se a pensar, até que caiu num sono profundo. No seu sonho, ele tinha feito uma surpresa à princesa e esta estava muito feliz.
Os dias passaram até que chegou o dia do casamento. Naquela manhã, ele foi o primeiro a acordar. Abriu janelas, acordou a princesa e disse-lhe:
-Como eu não gosto de te ver triste, vou mostrar-te o quanto te amo… vai à janela.
A princesa, emocionada, deparou-se com um campo plantado com rosas, todavia o que mais gostou foi a palavra que as rosas formavam: “Amo-te”
Joana Silva, 6º A

A princesa Susana

Era uma vez, num reino muito distante, um rei rico que tinha uma filha chamada Susana, com uma maldição: se a princesa não casasse aos dezasseis anos, a pobre e bonita Susana transformar-se-ia num nenúfar.
Certo dia, quando apenas faltavam duas semanas para o seu aniversário, foi passear pelo bosque, tentando ver se conseguia casar a tempo. Lá, encontrou um nobre poeta chamado Mário. Este ficou espantado com a beleza de Susana. A bela princesa contou-lhe a sua maldição, mas o nobre não aceitou casar com ela.
Mais à frente, encontrou um caçador muito rico e com os olhos castanhos como se fossem madeira pura! Susana contou-lhe a sua história e o caçador, pensando que a princesa era louca, não concordou.
Continuou a caminhar, até que, duas horas mais tarde, encontrou um pobre cheio de frio. Esta aqueceu-o e perguntou-lhe como se chamava. O pobre disse que se chamava Miguel. Susana contou, desesperadamente, o seu problema e o pobre aceitou casar com ela.
A rainha Richelina detestou a ideia de a sua filha unir a sua vida a uma pessoa sem posses, porém, quando esta casou com o pobre, este, de imediato, se transformou num príncipe alto e rico, com um fato de general, contando à princesa a maldição que passara.
Nunca mais se ouviu falar de maldições e a princesa e o príncipe viveram felizes para sempre.
Marta Ferreira, 6º C


Páris, o príncipe guerreiro
Era uma vez um príncipe chamado Páris que era o único que escapara dos cavaleiros inimigos e também o único que se encontrava em liberdade.
Um dia, Páris, já com catorze anos de idade, decidiu ir caminhar pela floresta. Enquanto passeava, viu muitos destroços da invasão do inimigo. Nesse momento, Páris ficou transtornado e, sem saber o que fazer, atravessou a floresta a correr, onde encontrou uma grande aldeia seguida de um grande castelo. Curioso como era, Páris foi espreitar a aldeia e, enquanto andava à beira rio, conheceu três amigos: Joca, Tiago e o seu melhor amigo Leonardo.
Numa tarde, enquanto falavam, Páris revelou-lhes a sua origem e a sua história. Leonardo logo ofereceu ajuda para libertar o seu povo. Reuniram muitas armas e, no dia seguinte, quando todos os cavaleiros estavam fora da cidade, avançaram em direção ao castelo. Já lá dentro, dirigiram-se às masmorras, onde encontraram uma linda rapariga que lhes indicou o caminho. Páris logo se apaixonou por ela, porém, quando se preparavam para a retirada, já com o seu povo, Joana, a linda rapariga, gritou:
- Socorro, o rei Escalus apanhou-me!!
- Vão, corram até à floresta que eu já vou lá ter. – ordenou Páris.
Páris e o rei Escalus combateram até à morte, mas Páris venceu ferozmente. Quando voltaram, Páris declarou Joana sua rainha e Leonardo, Joca e Tiago, os principais membros da corte.
E foi assim que o povo de Páris voltou a ser livre.
Rodrigo Pinho, 6º A