domingo, 1 de abril de 2012

CONTOS TROCADOS

«Imagina só! A Bruxa Malvada resolveu abanar o livro dos contos e acabou por misturar todas as histórias. Agora a Terra dos Contos está uma confusão...»
Consegues imaginar uma história em que as personagens dos contos estejam misturadas?
Eis aqui algumas sugestões:





CONFUSÃO NA TERRA DOS CONTOS
Num universo paralelo, existe um sítio chamado Terra dos Contos.
É um sítio maravilhoso e tem todos os géneros de histórias, umas engraçadas, outras tristes... Mas há umas semanas, houve um tremor de terra e os contos ficaram todos misturados.
O lobo mau apareceu na história da Rapunzel, a Rapunzel na história da Branca de Neve… O mais impressionante é que a Branca de Neve, com tantos guarda-costas, que são os anões, foi parar à história dos três porquinhos. Como ainda temos um pouco de tempo, vou contar-vos como estavam a correr as coisas por lá há umas semanas atrás.
Os três porquinhos estavam muito diferentes. Tinham-se tornado rufias, pois já não havia Lobo Mau para os assustar. Assim, lá andavam eles a fugir da Branca de Neve e ela bem pedia para que eles lhe devolvessem a maçã, mas eles continuavam a fugir. Bem, certamente que eles não a conheciam, porque ela pode parecer querida, porém, quando a arreliam, ela não é para brincadeiras!
Os três porquinhos andavam a correr lá fora e, de repente, entraram em casa. A Branca de Neve desatou a subir a escada para o telhado. Mesmo assim, os três porquinhos tinham já pronto o caldeirão com água a ferver, no entanto, o que eles não sabiam é que até a Branca de Neve, quando era mais nova, já tinha ouvido os seus contos. Branca de Neve viu uma tábua e cobriu com ela a chaminé. O fumo da fogueira que aquecia o caldeirão espalhou-se pela casa e obrigou os três porquinhos a saírem para a rua, onde Branca de Neve os apanhou.
Mas a história ainda não terminou! Os três porquinhos foram a tribunal, onde o senhor juiz os condenou a três meses de serviço comunitário e, assim, os três porquinhos nunca mais foram rufias!

Rodrigo Pinho, 5ºA

A amizade

          Num lindo dia de primavera, a Capuchinho Vermelho andava a passear pela floresta e encontrou os três porquinhos a fugir dos lobos.
           A menina, ao ver o que se passava, foi pedir ajuda à sua avó e aos seus vizinhos. Eles pegaram nas suas armas e foram ajudar os três porquinhos a apanhar os lobos. Estes ficaram muito gratos pela ajuda que lhes deram.
           A Capuchinho, acompanhada pelos três porquinhos, continuou o seu passeio pela floresta e resolveram parar um pouco para comer qualquer coisa. De repente, repararam numa mulher muito feia que levava um cesto de maças vermelhas. Ela ofereceu-lhes uma maçã a cada um, que eles, muito alegres, comeram de imediato. Passados três minutos, começaram a ficar com sono e adormeceram.
            Entretanto, apareceu a Cinderela que, ao encontrá-los deitados no chão, entrou em pânico, pegou na agulha do seu fuso e espetou-a nos dedos da Capuchinho e dos três porquinhos. Eles acordaram atordoados e a Cinderela resolveu levá-los para o palácio, porque estava preocupada com a segurança dos seus amigos.
         Quando um deles tem um problema, eles juntam-se e gritam como os três Mosqueteiros :um por todos e todos por um!
                                                                                                      Sara Capela, 5ºA
O bosque impossível

Era uma vez uma menina chamada Capuchinho Vermelho. Ela era baixa, magra e com cabelo comprido. Normalmente, tinha as faces rosadas e levava sempre um capucho vermelho. Capuchinho Vermelho estava sempre debruçada à janela, à espera que um milagre acontecesse para melhorar a sua vida.
Certo dia, estava ela na sua janela quando, de repente, a saudaram:
- Olá, linda menina.
-Quem és tu? –  perguntou a Capuchinho Vermelho com um ar muito curioso.
- Calma! Eu sou um génio, estou cá para melhorar a tua vida! Toma este mapa! Vai ao bosque impossível. Cuidado! Ninguém até agora conseguiu entrar naquele bosque.
Capuchinho Vermelho deu voltas e voltas, até que pegou na sua merenda e pôs-se a caminho.
A meio da viagem, encontrou um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete anões.
- Olá, amigos!
- Quem és tu? – perguntaram em coro.
-Sou a Capuchinho Vermelho. Vou a caminho do bosque impossível à procura de um tesouro para tornar a vida melhor. Só que sozinha não consigo! Vêm comigo?
-Pode ser! –  exclamaram.
Continuaram a sua viagem a cantar:
- Eu vou, eu vou, melhorar a vida, eu vou … tarara ti pum, tarara ti pum, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou…
Seguiram o caminho… até que chegaram ao local desejado, onde se depararam com uma enorme pedra. Estiveram trinta minutos a tentar mover a pedra, e nada! Mas…
-Olá, pessoal!
Sabem quem era? Era o Pinóquio!
-Porque é que estão com tanto esforço a empurrar essa pedra, quando basta dizer as palavras mágicas?! Abracadabra tiriri…
À medida que as dizia, o nariz dele crescia, crescia, crescia…
- Pinóquio, mentir não é um bom remédio! – declarou a Capuchinho Vermelho.
Para não perderem tempo, continuaram a empurrar, empurrar, empurrar, até que…Pum! A pedra tinha caído.
Mal entraram, foram rodeados por vinte morcegos.
Atravessaram monstros, morcegos… gritando e berrando. Mas, quando deram conta, à frente deles, encontrava-se um enorme rio pantanoso.
-E agora, o que vamos fazer? – perguntaram os sete anões.
-Tive uma ideia! Pinóquio, começa a mentir. – ordenou a Capuchinho Vermelho.
- Está bem! Eu sou feio, nunca minto, não tenho amigos…
Enquanto foi dizendo muitas mentiras, o nariz dele foi crescendo até que fez uma “ ponte”.
- Agora vamos atravessar esta “ ponte”. – disse a Capuchinho Vermelho.
-Ei, calma! Nós levamos a tua merenda, não queremos vê-la estragada!
Atravessaram a ponte com muito cuidado e, por fim, depararam-se com a enorme arca que continha o tesouro. Depois de verem o que estava lá dentro, a Capuchinho Vermelho sugeriu fazer um piquenique.
Aqui entre nós, para a Capuchinho Vermelho, o mais importante não foi o tesouro que vinha na arca, mas sim os amigos que ela arranjou.
A amizade é um bem precioso!
A união faz a força!


Inês Sofia Coelho Marques, 5º A

Os sete anões e a Bruxa Má


    Era uma vez, num lugar longínquo, sete anões que fugiram da história da Branca de Neve e viveram uma grande aventura.
    Cada anão tinha uma cor do arco-íris. O Segunda-feira era violeta, o Terça-feira era azul escuro, o Quarta-feira era verde, o Quinta-feira era verde claro, o Sexta-feira era amarelo, o Sábado era laranja e o Domingo era vermelho.
     Os anões tinham uma inimiga, a Bruxa Má, que só sabia fazer feitiços e causar mal às outras pessoas e a outros seres vivos, como plantas e animais. A única pessoa a quem ela não fazia mal era ao seu corvo de estimação.
      Um dia, a Bruxa Má estava a preparar uma poção! Uma grande poção: tinha patas de morcego, caule de túlipa, pulmão de elefante, moscas mortas, coração de gato e pele de tubarão...
       Depois da gargalhada maléfica, a Bruxa Má disse:
      -Já acabei! Vou pôr aqueles anões irritantes na minha jaula e vou obrigá-los a beber a minha poção malvada que os transformará em pedras.
        Num dia de sol e poucas nuvens, os sete anões estavam em casa a preparar um lanche para um piquenique que resolveram fazer, mas, depois de saírem, foram apanhados pela Bruxa Má. Esta levou-os ao seu covil malvado e tentou obrigar os anões a beberem a poção, porém todos recusaram. Então, como ninguém bebeu, a Bruxa Má começou a fazer algo malvado para os obrigar a beber.
      -Juntem-se todos! Vamos teletransportar-nos para casa com o arco-íris- avisou o Domingo.
     Todos se alinharam como as cores do arco-íris, deram as mãos, teletransportaram-se para casa e transformaram a poção num delicioso sumo de laranja. Por fim, a Bruxa Má nunca mais fez maldades por ter bebido o sumo de laranja!
Diogo Oliveira, 5º A

Unidos, jamais serão vencidos!
            Era uma vez o clube das Histórias que tinha cinco membros: a Capuchinho Vermelho, a Cinderela, o Lobo bom, o Aladin e, por último, mas não menos importante, a Jasmine. Viviam felizes, juntos e sem preocupações. Bem, quase sem preocupações! A Rainha Má estava sempre a provocar desgraças! Por exemplo, tosquiava o lobo, roubava o cestinho à Capuchinho Vermelho... Enfim, eram, às vezes, grandes maldades, mas os amigos, unidos, conseguiam sempre ganhar à Rainha Má.
            Um dia, ouviram trovão e viram um relâmpago no céu a ir em direção a eles. Quando repararam, estava a Capuchinho a andar de tapete voador, o lobo a experimentar o sapato de cristal… A Cinderela entrou em pânico e exclamou:
            -Oh, não! As histórias estão todas trocadas!  
            -Tens razão! – disse o lobo – De certeza que foi a Rainha Má que fez isto. Temos de ir a casa dela!
            -Não podemos! É muito perigoso! Nunca fomos lá! – alertou Jasmine, aflita.
            -Eu sei, Jasmine, mas tem de ser. Todas as outras vezes conseguimos vencer a Rainha porque estávamos unidos. Vamos lá!
            Eles foram a casa da Rainha Má e descobriram que a origem daquele problema fora um abanão no livro de contos, que fizera com que  todas as personagens e letras tivessem ido parar às páginas erradas.  
            -Deve ter sido a Rainha Má que abanou o livro! Vamos levá-lo para casa e colocar todas as personagens e letras no sítio certo! – sugeriu a Capuchinho Vermelho.
            E, todos juntos, conseguiram repor a normalidade!
            Unidos, jamais serão vencidos!
Carolina Costa, 5ºA