Em prosa ou em verso, os alunos do 5º ano continuam empenhados na escrita...
A Segunda Camada da Terra
Ainda há pouco tempo, pensava que
seria possível existir vida noutro planeta, noutro sistema solar, noutra
galáxia, até noutro univrso paralelo ao nosso, mas, certo dia, percebi que não
é preciso ir a outro planeta, a outro sistema solar, a outra galáxia, ou até
mesmo a outro universo… Basta ir até à camada inferior, à crosta do nosso
próprio planeta.
A crosta terrestre é uma camada
fina que cobre a Terra e onde se encontram os oceanos e todos os continentes. É
sobre a crosta que existe a vida, tal como a conhecemos até hoje. No entanto,
por baixo da crosta terrestre, existe outra camada chamada manto e é
precisamente aí que se encontra uma nova vida desconhecida.
Bem, acho que já chega de teoria e
vou começar a contar a minha história.
Andava eu pelas velhas ruas dos
Carvalhos, quando reparei num buraco. A primeira coisa que me veio à cabeça foi
que andavam a fazer obras naquela rua. Como não vi ninguém por ali a trabalhar,
resolvi dar uma espreitadela. Não havia luz. Só conseguia ver o início de uma
escada no meio daquela escuridão, porém não resisti a ir ver o que se encontrava
no fundo dessa escada e comecei a descer. Ao descer a escada, não conseguia ver
nada, por isso tive de usar a lanterna do meu telemóvel, pois estava escuro
como breu. Já estava a descer a escada há cerca de quinze minutos e doíam-me os
braços, quando comecei a ver luz. Involuntariamente, comecei a descer cada vez mais
rapidamente, até que cheguei a uma aldeia muito parecida com as nossas, todavia
cheguei à conclusão de que os seres que a habitavam deviam ser diferentes.
Nesse momento, chegaram uns seres
muito esquisitos com duas cabeças, seis olhos, oito braços, dez pernas e sete
dedos em cada pé e em cada mão. Reparei que traziam armas (pelo menos, era o
que aqueles aparelhos aparentavam ser) e uma espécie de cordas para me
amarrarem. Ataram-me os pés e as mãos, puseram-me uma venda nos olhos, pegaram
em mim e dirigiram-se para uma espécie de castelo.
Lá, puseram-me à frente de um ser
exatamente igual a eles, mas com uma coroa pousada entre as suas duas cabeças.
Então, apercebi-me de que estava na presença do rei daquelas criaturas. Fiz
alguns gestos e tentei dialogar um pouco:
- Eu ser Teresa. Eu estar aqui por
engano.
Dizer palavras e fazer os seus gestos não é propriamente a minha melhor habilidade,
todavia aquele reizinho com menos de um metro de altura acabou por entender:
- Bem-vinda! Não precisas de fazer
os gestos das palavras, pois eu falo todas as línguas do mundo; mas também não
posso esconder que sei falar a minha língua.
- Tu vais matar-me?- perguntei eu
aos gritos.
- Não! Mas que disparate! Nós não
fazemos mal a ninguém. Os meus guardas é que quiseram saber a tua
identificação. Espera que eu peço-lhes para te soltarem.
E, então, aquele reizinho falou uma
língua muito estranha e os guardas logo me largaram.
- Teresa, és sempre bem-vinda ao nosso
mundo. Podes ficar cá o tempo que quiseres.
- Na verdade, eu precisava de ir à
peixaria comprar algum peixe para a minha mãe e ela já deve estar à minha
espera.
- Sendo assim, adeus, Teresa, até
qualquer dia, e espero ver-te daqui a duzentos anos, antes de morrer.
- Adeus! – disseram os guardas, num
português falado “às três pancadas”.
- Adeus! – respondi eu.
Guiaram-me até ao buraco onde
estava a saída, subi a escada e assim voltei para o nosso mundo.
Francisca Teresa Celestino, 5ºB
Lua Nova e Lua Velha
Estou
feliz, estou contente,
Nesta
noite de luar,
Porque
a lua olha para mim
Com
um sorriso de encantar!
É
brilhante e gloriosa
Esta
noite de luar,
Esta
bela lua cheia
Que
me anda a inspirar!
É
o astro em que me inspiro,
É
o que me faz pensar
Lua
nova ou lua velha
Todas
podem ajudar.
E
nesta noite bem escura
Nada
mais há para falar,
A
não ser que está estrelada
Como
tudo pode estar!
Rodrigo Pinho,
5º A
O Mundo dos Felpudos
Era
uma vez um planeta distante do nosso. Um planeta chamado Felpudo, onde viviam uns
habitantes que, em vez de cabelos, tinham muitos pelos coloridos na cabeça. Estes
seres peludos eram músicos por excelência. Possuíam o dom de comunicar por
pensamentos com o seu instrumento, de maneira que, quando um habitante
construía o seu instrumento, este permanecia para sempre ligado ao seu mestre.
Os felpudos aprendiam imediatamente tudo o que era necessário saber para o
tocar. Não precisavam de estudar partituras, porque sabiam todas as músicas que
existiam e que podiam ser tocadas naquele instrumento. Então, os livros com partituras
eram estranhas peças de museu, a ilustrar uma realidade para muitos
desconhecida do planeta de outo sistema, o planeta Terra.
Um
dia, um felpudo chamado João, ao remexer nas coisas antigas guardadas no sótão
de sua casa, descobriu um instrumento musical estranho. Na caixa onde estava
guardado dizia “saxofone” e por baixo reconheceu a assinatura do seu bisavô,
que tinha sido um grande explorador do planeta Terra. Pegou nele, levou-o à boca,
mas só conseguiu tirar uns sons desafinados e pouco agradáveis. Percebeu, então,
que não sabia como tocá-lo.
No
dia seguinte, foi perguntar a todos os habitantes do planeta se alguém sabia ensiná-lo a tocar saxofone, mas, para
desespero do felpudo, ninguém conhecia o instrumento. Decidiu, então, que partiria à aventura ao planeta Terra,
à procura de um professor de saxofone.
Amanheceu,
e o João partiu na sua nave espacial, viajou, viajou até chegar ao planeta azul.
Aterrou e, depois de esconder a sua nave atrás de um arvoredo, desceu a colina
e caminhou até entrar na cidade. Ao ver algumas pessoas, perguntou:
-Sabem
onde posso encontrar um professor de saxofone?
Mas
as pessoas ignoravam-no e afastavam-se dele, porque o seu aspeto não era
normal. O pelo colorido que lhe cobria a cabeça fazia lembrar uma cabeleira de
carnaval, o que o tornava uma pessoa estranha. Ao perceber o porquê do
afastamento das pessoas, voltou de novo à nave e colocou uma cabeleira que
imitava o cabelo humano. Pegou no saxofone e foi de novo para a cidade.
Ao
ver que um homem levava na mão uma caixa parecida com a sua, voltou a inquirir:
-
Sabes onde posso encontrar um professor de saxofone?
O
homem sorriu e disse:
- Estás com sorte, eu
sou saxofonista.
O João ficou radiante e
em poucos minutos estavam os dois numa conversa animada. Combinaram que o
professor lhe daria aulas e dirigiram-se para um carro.
-Entra no meu automóvel
que eu levo-te à minha escola de música e ensino-te a tocar.
O
João nunca tinha visto um mundo assim, com muitas árvores, prédios, casas e jardins.
Quando
chegaram à escola, o João leu o letreiro, que se encontrava em cima do edifício,
que dizia «Escola de saxofone de Lisboa». Quando entraram, o professor perguntou
ao João:
-
O que sabes sobre o saxofone?
-
Nada. - respondeu o João.
-
Então vou-te ensinar a partir do zero.
O
tempo foi passando e o João habituou-se à vida no planeta Terra. Se não fosse o
incómodo de ter que usar aquela cabeleira postiça, talvez até preferisse a vida
na Terra à do seu planeta. Passado um ano, já sabia quase tanto como o
professor e, no ano seguinte, evoluiu de tal forma que o próprio professor se recusou
a continuar com as aulas.
- Segue a tua vida,
João, és um grande saxofonista.
Ao despedir-se, e como prova da sua gratidão,
João contou a verdade que escondera todo o tempo, revelando a sua origem. O
professor mostrou espanto, mas prometeu guardar segredo.
O
João viajou por todo o planeta Felpudo, fez muitos e muitos concertos e, quando
podia, visitava o seu amigo professor. Cada mês que passava ficava mais famoso,
pois todos desconheciam o saxofone e ninguém conseguia tocá-lo.
Chegou
um dia muito especial. O João ia ser reconhecido como o melhor músico de todos
os tempos do planeta Felpudo. Resolveu, então, convidar o seu professor para
assistir à cerimónia em conjunto com os pais. Desta vez, foi o professor que
teve que usar a cabeleira colorida, para que ninguém suspeitasse que ele não
era um felpudo.
O apresentador chamou o
João ao palco, ele subiu e disse ao microfone:
-Boa
tarde. Neste dia tão especial para mim, venho chamar o meu ex-professor ao
palco, porque foi ele quem me ajudou a dar este enorme passo para a fama. Se
não fosse ele a ensinar-me, ainda hoje não sabia tocar o saxofone.
Todos aplaudiram de pé.
A curiosidade e o esforço do João tinham feito dele um grande e conhecido
músico. Fundou uma escola de saxofones na sua cidade e, como reconhecimento da
ajuda dada durante a sua estadia no planeta Terra, mandou construir uma
maravilhosa escola para saxofonistas em Lisboa, e ofereceu-a ao professor.
Luís Ferrinha, 5º A
O rei cansado
Certo
dia, um rei,
cansado
de governar,
foi
ao povo confessar:
-Meu povo, me demito
porque cansado estou
e então para a minha terra vou.
O
povo reclamava:
-Mas rei, não podeis ir,
tantas terras para governar
e vós ireis desistir?
-Eu mais não digo.
E
embora foi o rei
aborrecido
consigo.
Pouco
tempo depois,
à
cidade veio um velho,
vestido
de vermelho.
Era
o antigo rei
que
o condado veio visitar
para
que com um final feliz
esta
história viesse a terminar!
Miguel Alves, 5º A
H de herói
Há muitos,
muitos anos, existia um mundo muito pequenino, chamado o mundo das letras! Os
habitantes daquele reino, como já devem ter percebido, eram letras. Todas
diferentes, mas muito importantes, alegres e divertidas!
Certo
dia, algo de estranho aconteceu no mundo das letras. Elas baralharam-se todas,
as palavras já não faziam sentido, tinham as sílabas trocadas, letras
desordenadas… não faziam o seu trabalho: ajudar as crianças a ler e a escrever,
a contar lindas histórias… Por isso, aquele problema afetou muita gente, desde
as letras até todos os seres humanos.
Enquanto
isto tudo se passava, o H tinha ido passar umas férias prolongadas à Holanda.
Estava numa cidade calma e serena. Mal chegou das suas férias, não reconheceu
os seus amigos. Algo se passava no mundo das letras! O que seria? Tentou falar
com os seus vizinhos, mas não resolveu nada. Isto era mais difícil do que lhe
tinha parecido no início. Fechou-se no seu quarto e começou a pensar no que
teria acontecido realmente ao mundo das letras, já que ninguém lhe conseguia
explicar.
Passadas
horas e horas e mais horas de pensamentos e reflexão, o H decidiu ir falar com
o rei das letras: o A.
Com
o seu carrinho da pré-história, subiu montes, desceu vales, até que chegou ao
seu destino: o Castelo do rei, chamado ALFABETO.
-
Senhor A, posso entrar?- pediu o H muito amavelmente.
-
Claro que sim. Diz-me lá, o que é que te traz aqui?
O
H muito envergonhado respondeu:
-Queria
saber uma coisa. O que é que está a acontecer no mundo das letras?
O
A explicou-lhe que os inimigos das letras (os números) tinham lançado um
feitiço, que pusera toda a gente daquele mundo trocada.
O
H ficou muito pensativo: Como poderia ter acontecido aquilo enquando ele não
estava no reino? O H, com as suas hastes imponentes, mantinha muito respeito
entre os dois reinos rivais. Aquilo fora uma traição. Aproveitaram-se da sua
ausência para criar confusão. Os números fizeram de propósito! Depois de muito
pensar, o H pegou no seu carro da pré história e subiu a colina mais alta, onde
estavam os inimigos. Mas, a meio da viagem…Puuuuuuuuu… O carro avariou!
-
Que desgraça, tenho de ir a pé!
Demorou
noites e dias para subir aquela colina. Mas, para que todos se entendessem,
valia a pena o esforço. Quando chegou ao seu destino, viu um enorme exército de
números até cem, que o rodearam.
-
Calma, eu só quero falar com o rei!- explicou o H.
Chegou
ao castelo do rei e entrou muito furioso.
-O
que é que fizeste ao meu reino? Diz-me como posso resolver este problema.
Agora!
-Se
queres ajudar o teu reino, tens de obedecer a duas condições! Primeiro, tens de
responder a esta adivinha: o que é que se acrescenta a uma caixa para ela ficar
mais leve? E a outra é prometeres ficar mudo para o resto da vida!
-
O quê? Ficar mudo, eu que gosto tanto de falar? Temos de chegar a um acordo. Eu
respondo à adivinha (até porque inteligência não me falta) e só fico mudo se
for sozinho, no início, mas se for acompanhado pelas minhas amigas letras,
tenho de falar!
O
rei dos números concordou com o H.
O
H saiu a correr até que tropeçou numa pedra e encontrou duas caixas. Olhou para
elas durante dois dias, percebendo que aquelas caixas o ajudariam na adivinha.
Logo de manhã, levantou-se e dirigiu-se ao
rei.
-
Então, já sabes a adivinha?
-
Claro que sim, a resposta é buracos.
Mal
disse aquelas palavras, o rei desapareceu num buraco gigante e o mundo voltou
ao normal!
Ao
longe ainda se ouviu: «Não quebres a promessa…Eu voltarei!»
Quando
o H foi ao encontro do rei das letras, consideraram-no um Herói!
Ainda
hoje, a letra H é muito importante, mesmo quando está muda. Mas a palavra mais
importante para o H é: Herói!
Inês Sofia Marques, 5º A
O dragão
Era uma vez
um dragão que vivia no bosque, numa gruta muito grande e escura. Ele morava
sozinho e não tinha amigos porque, quando alguém o via, fugia com medo. Na vila
mais próxima, as pessoas sabiam da existência do dragão, mas morriam de pavor só
de pensar na ideia de ver algum. Desta forma, dragões e pessoas viviam vidas
diferentes, evitando qualquer contacto.
Este dragão
era diferente. Sonhava ter um amigo. O dragão dizia:
-Estou farto
de estar sozinho, quero ter um amigo! Amanhã vou à vila ver se encontro alguém
que goste de mim.
No dia
seguinte, atravessou o bosque em direção à vila. Ao longe, um condutor
avistou-o e inverteu a marcha, fugindo o mais depressa possível. Na vila,
aconteceu o que acontecia todos os dias... As pessoas fechavam-se nas casas e
as ruas ficavam desertas. Cansado de estar sozinho, gritou alto:
-Eu desisto,
vou para a minha gruta de onde nunca mais vou sair!
E assim foi.
Passado um ano, o dragão já se tinha habituado à solidão, mas, cada dia que
passava, entristecia um pouco mais.
Um dia, Manuel,
conhecido por ser um rapaz corajoso, num dos seus passeios pelo bosque com a
sua irmã Ana, decidiu entrar na gruta onde morava o dragão, enquanto a irmã
entrançava pequenas flores para fazer um colar. Dentro da gruta estava escuro e
os seus olhos mal distinguiam o vulto do bicharoco, quando ouviu um choro
baixinho. O dragão percebeu que alguém tinha entrado, porém, triste como
estava, nem se mexeu e limitou-se a perguntar:
-O que é que
tu queres de mim?
O Manuel
teve medo à primeira, contudo, depois de pensar melhor, percebeu que o dragão
não fazia mal a ninguém, e então respondeu:
-Quero-te
ajudar. Por que razão estás a chorar?
O dragão
ficou impressionado com a coragem do rapaz, e respondeu:
- Eu estou à
procura de um amigo há anos, e acho que nunca terei um amigo na minha vida. E,
já agora, como é que te chamas?
- Chamo-me
Manuel. E tu como é que te chamas?
-Chamo-me Dragolino.
Manuel fez
uma pausa, e continuou:
- Queres que
eu seja teu amigo?
-Sim. –
disse o dragão que mal podia acreditar no que ouvia.
- Manuel?
Onde estás?
De fora da
gruta, ouvia-se a voz da Ana, irmã de Manuel, que viera chamar o irmão para
regressar a casa, pois estava a tornar-se tarde.
-Vou já! -
disse o Manuel rapidamente, com medo que a irmã descobrisse o seu segredo -
Desculpa dragão, mas tenho de ir embora. Até amanhã!
-Até amanhã! – disse o dragão.
Os dias
passaram e os dois amigos divertiam-se a brincar no bosque. O Manuel ganhava
sempre ao jogo das escondidas, pois o Dragolino era enorme e não havia árvore
ou rocha que o tapasse. Por outro lado, perdia nos jogos de lançamento de
pedras, visto que o dragão, com a sua cauda enorme, atirava-as a perderem-se de
vista.
Numa tarde
de verão, o Manuel apareceu triste. O dragão, preocupado com o amigo, perguntou:
-Porque é
que estás assim?
-Estou
assim, porque vamos viver para outra cidade e vou deixar de ver-te.
-Então,
posso ir contigo? – perguntou o dragão.
-Isso seria
bom, mas... Como viverias em nossa casa? O meu pai nunca o permitiria...
-Podes
sempre perguntar. Não custa nada tentar.
-Está bem,
eu pergunto - respondeu o Manuel pouco confiante.
O Manuel chegou
perto do pai e inquiriu:
-Pai,
podemos levar um dragão connosco?
-Não! –
respondeu o pai.
-Ele é meu
amigo, não faz mal a ninguém, ele fala, é simpático, é obediente, também acende
a lareira quando está frio, quando está escuro, ele acende a vela e, quando nós
quisermos viajar de avião, podemos viajar em cima dele.
-Convenceste-me,
Manuel, pode ficar a morar no nosso jardim, mas ele é da tua responsabilidade e,
se causar danos, é logo banido da nossa família. Ouviste bem?
-Sim, pai.
O dragão
estava à escuta do lado de fora da casa e não cabia em si de contente.
-Viste,
Manuel, conseguimos! – disse o dragão com ânimo.
Dito e
feito. O dragão passou a ser um membro da família.
A conta do
gás e da eletricidade baixaram, pois era ele que, com a sua labareda, aquecia a
água e acendia a lareira; a carne e o peixe eram grelhados só com o seu bafo; as férias
passaram a ser de graça, já que viajavam sempre nas costas do dragão, e dormiam
confortáveis debaixo das suas asas. Enfim, aproveitaram o que cada um tinha de
melhor e assim construíram uma nova família.
O dragão
viveu feliz para sempre.
Luís Ferrinha, 5º A