quinta-feira, 21 de março de 2013

Momentos memoráveis


Os alunos do 6º ano foram convidados a escrever textos, nos quais relatassem acontecimentos inesquecíveis, reais ou imaginados, passados num espaço natural e agradável, na companhia de alguém importante para eles…


A Árvore

Estava eu na cidade, a olhar para as fábricas e  para os carros poluidores, murmurando para mim:

-Não pode ser assim, não pode!

-Pois, não devia, não!

Dei um salto. Quem é que falou?

-Aqui em baixo!

Olhei. Encontrava-se lá um grilo encantador.

-Oh! Que pequeno! E preocupas-te com o ambiente! Que bom!

-Tenho razões para isso - respondeu ele - Anda comigo.

E eu fui. Andamos muito, e chegamos a uma montanha relvada.

No meio daquela verdura, estava uma árvore. Só uma. Mas era alta, bela e frondosa.

-Sobe ! - pediu ele.

Eu subi. Nem acreditava no que via! Fiquei maravilhada com o verde das árvores e dos arbustos, o azul do imenso céu, o cristalino azul dos rios, as cores vivas das flores e os animais a brincar alegremente.

-Uau! - exclamei eu - Que bonito!

-Mas se nós continuarmos com a poluição… -começou por avisar o grilo.

Nesse instante, tudo mudou. As árvores e os arbustos já não existiam, o céu ficou cinzento, os rios, pretos, as flores, ressequidas. Os animais já não brincavam, estavam deitados no chão a morrer, era um cenário desolador!

-Oh!-lamentei.

De repente, desequilibrei-me e caí da árvore… Acordei…Tinha sido um sonho, mas nunca me esquecerei do grilo falante, o mestre da Natureza, e da árvore, a Mãe Terra.

Carolina Costa, 6º B


Eu e o renascimento da floresta

Há muito, muito tempo, num dia de sol brilhante, eu parti numa aventura inesquecível.

Fiz uma viagem muito longa e, por fim, encontrei uma floresta de troncos negros, onde, porém, não havia folhas de várias cores nem qualquer colorido que desse vida à paisagem.

 Perante aquela imensidão profunda, decidi ir chamar alguns amigos.

Quando eles chegaram, eu propus:

- Vamos ajudar a floresta e também vamos chamar muitos animais.

Pouco depois, o meu amigo José teve uma ideia:

- Vou ao campo e vou buscar sementes.

Enquanto ele foi buscar sementes, eu e os meus amigos procurámos uma clareira. Quando ele chegou, plantámos as sementes na terra já lavrada.

Como por magia, começaram a crescer muitas árvores de folhas de cores diferentes- verdes, azuis, vermelhas, amarelas e alaranjadas…

De repente, começaram a aparecer animais- patos, leões, pinguins cavalos…

Os anos iam passando e eu continuava feliz a viver naquela floresta encantada.

E foi assim que eu construí aquela maravilhosa floresta e nela vivi.


Simão Pacheco, 6º C


Uma experiência inesquecível

Num dia de verão do ano de 2010, eu e a Érica, a minha melhor amiga, fomos acampar. Nesse dia, o céu estava azul como o mar, o sol brilhante como um diamante e as nuvens formavam desenhos muito engraçados.

Como nós somos muito aventureiras, decidimos ir explorar uma floresta que se situava lá perto. Tiramos fotografias, trepamos árvores, bebemos água de um rio… todavia, isso não foi o mais importante. O mais marcante foi ver uma linda cascata com água transparente e cintilante.

Entramos na água e a Érica disse:

- Esta água é mesmo quente!

Eu concordei, mas subitamente olhei para as horas e gritei:

- Sai, sai!

Saímos apressadamente da água, secamo-nos e fomos embora.

Ao aproximarmo-nos do acampamento, vimos uma nuvem de fumo.

-O que será isto? – indaguei eu.

Corremos até lá e, para nossa admiração, o acampamento estava a arder.

Lembramo-nos da cascata e informamos todos sobre a existência da mesma. Pegamos em baldes e fomos buscar água para combater as chamas.                   

Felizmente, tudo acabou bem e pudemos continuar a ir à cascata. Para mim, esta foi a melhor experiência da minha vida.

Joana Silva, 6º A


TARDE DE VERÃO

Foi numa linda tarde de verão que eu e a minha família decidimos ir passear num jardim público perto de nossa casa.

Estivemos lá o dia todo e, no calor da tarde, enquanto os meus pais liam o seu livro à sombra de uma árvore, eu e a minha irmã afastámo-nos no meio de uma das nossas brincadeiras, e nem sequer nos apercebemos de tal. E foi assim que avistámos lá ao fundo um lindo bosque cheio de árvores e flores. Ao ver aquilo, a minha irmã, sem hesitar, correu logo em direção àquele lugar mágico, mas, de repente, parou e gritou:

- Então, não vens?

Eu não achei muito bem aventurarmo-nos até tão longe, porém decidi acompanhá-la, pois não queria deixá-la sozinha.

Atravessámos campos verdejantes, rios de águas cristalinas, jardins coloridos, vimos patos, coelhos, perdizes e pardais, até que chegámos ao bosque.

Eu avancei e subi à árvore mais alta daquela densa floresta. Lá encontrei um pequeno pássaro ferido e, com pena dele, levámo-lo para casa, onde eu e a minha família o tratámos com muito amor.

                                                        Rodrigo Pinho, 6ªA

Um lugar especial

Num belo dia primaveril, eu e o meu amigo Sérgio fomos passear pelos campos verdes, cheios de flores coloridas. Eu era um menino de cor clara, de olhos e cabelo castanhos. Eu gostava muito de passear, por isso, lá fomos nós aventurarmo-nos pela magia daquele lugar.

Quando estávamos a caminhar nos campos, vimos, de repente, uma luz que brilhava. Eu e o Sérgio aproximamo-nos e reparamos que aquilo que brilhava era um rio, de águas claras e límpidas. Entusiasmados e deslumbrados com o que vimos, fomos a minha casa buscar duas toalhas de banho, para nadarmos. Quando lá cheguei, a minha mãe perguntou-me:

-Fernando, onde vais assim tão apressado?

-Mãe, eu e o Sérgio vamos nadar num rio que encontramos !– disse eu.

-Mas o rio pode ser perigoso! – alertou a minha mãe.

-Não é nada! – neguei eu – As águas são claras e límpidas!

-Está bem! Vai lá! Mas tem cuidado! – avisou ela.

E, assim, todos os dias, encontrava-me com o Sérgio, no mesmo lugar de sempre, para irmos nadar naquela água fresca e transparente.


Fernando Príncipe, 6º A

Um amor de outono

O meu amor de outono começou em 2002, na minha casa de férias. Era um final de tarde agradável, uma brisa quente percorria os prados, agitando levemente os dentes-de-leão que iam gentilmente largando as suas flores.

Saí de casa para ir para o meu lugar favorito naquelas paragens: uma rocha enorme para onde vou habitualmente descansar, simplesmente pensar ou escrever poemas. Aí estava eu, com um bloco de notas na mão e a ponta de uma caneta na minha boca, quando, vinda do nada, ouvi uma voz gentil:

-Olá! Que estás a fazer?

Virei-me para trás e vi uma rapariga lindíssima, tinha cabelos ruivos, olhos castanhos, mas de essência vermelha, um nariz fino e empinado e, mesmo à beirinha dele, umas sardas que davam um olhar engraçado à sua cara.

Hesitei, mas finalmente respondi-lhe:

-Estou a escrever um poema.

-Está bem. Queres largar o bloco e vir brincar comigo?

Deixei cair o bloco e respondi-lhe:

-Claro!

Corremos…Saltamos… Caímos…Foi o melhor dia da minha vida!

No dia seguinte, acordei cedíssimo e fui para junto da rocha. Não tive de esperar muito antes de ela aparecer.

Nesse dia, comecei a pensar se não queria que ela fosse mais do que minha amiga.

No dia a seguir, fui para lá e não a vi. Ela deixou um bilhete a dizer que estava só de passagem, no entanto regressaria ali todos os anos.

Há doze anos que nos encontramos naquele lugar paradisíaco e a imagem dela acompanha-me em todos os minutos da minha vida, por isso, este ano decidi-me e perguntei-lhe:

-Queres casar comigo?

A cara da Catarina corou, realçando as suas pequenas sardas, quando ela respondeu:

-Sim!!!

E esta é a história do meu amor de outono que, finalmente, se estendeu por todas as estações do ano!...



Gaspar Rocha, 6º A


Uma experiência inesquecível

Certo fim-de-semana, os meus pais e eu organizámos uma ida ao Gerês, pois já era verão. Eu convenci-os a convidarem um amigo meu e os seus pais a virem connosco. 

Combinámos tudo e partimos para o Gerês, ansiosos por desfrutar das magníficas paisagens que esta serra nos oferece.

Quando chegámos, fizemos um piquenique ao ar livre. Eu senti uma sensação de liberdade e de felicidade por estarmos todos reunidos.

Depois do almoço, eu e o meu amigo fomos jogar futebol, enquanto os nossos pais conversavam.

 A certa altura, encontrámos uns meninos a pescar lagostins e não conseguimos esconder a nossa curiosidade. Um dos meninos perguntou-nos:

 -Olá! Como se chamam?

 -Eu chamo-me Serafim!- respondeu o meu amigo.

 -E eu Tiago… - disse eu.

 -Querem vir pescar connosco?- convidou o menino ao seu lado.

 -Claro que sim! – respondemos eu e o meu amigo em coro.

Eles explicaram-nos como se pescava. Era divertido!

Passámos a tarde inteira a pescar, apreciando aquele passatempo e a companhia dos nossos novos amigos.

Quando já eram seis horas, despedimo-nos já com alguma saudade e regressámos ao local do piquenique.

Passámos mais uns minutos a conversar com os nossos pais, arrumámos tudo e regressámos.

 Vou recordar para sempre  este dia inesquecível passado com o meu amigo!!!

Tiago Ramos, 6º B